Quem foi ao Refeitório do HGRS hoje (15) se surpreendeu: desde a porta de entrada, o ambiente estava todo colorido e enfeitado. Lá dentro, a animação ficou por conta da dupla Titilo Oliveira e Neto Batera, que capricharam na guitarra e bateria tocando clássicos da axé music. O evento, que se repete amanhã (16), é iniciativa da Diretoria do HGRS, encampada pelo Serviço de Nutrição e a empresa MS e Harb, de alimentação.

"Já que estamos na terra do Carnaval, decidimos proporcionar um momento de lazer na hora da refeição, também como forma de alegrar e integrar as pessoas", comentou a diretora Geral, Delvone Almeida.   Além da música e da ornamentação especial, mensagens promovendo a saúde e a paz estavam sendo divulgadas.

"São coisas que todo mundo sabe, mas que sempre é bom repetir, como o uso da camisinha, não dirigir depois de beber e levar para as ruas a alegria", acrescentou Delvone. A ideia de um almoço musical foi bem aceita por todos, segundo a gerente do Refeitório, Ângela Mendonça. "É uma oportunidade de mostrarmos um potencial de promover um evento com qualidade, que agrada a todos".  

O cardápio especial, composto por medalhão de frango com molho de ameixa, filé, arroz à grega, legumes gratinados, salada de maionese com batata palha e outras iguarias, era servido por funcionários usando máscaras, chapéus e adereços multicoloridos. Em uma mesa particularmente festiva, os comensais faziam coro com os músicos e marcavam o ritmo. "Está tudo ótimo: o almoço, o som, a organização, e a gente gosta muito de Carnaval", brincou a nutricionista Andréa, que dividia animação com os colegas Lincon, Cássia, Renilda, Margarida, Marilu e Estela.  

Grito de Carnaval   Bailinho com música animada, "batalha" de confete e serpentina e muita brincadeira mobilizaram gente pequena no Grito de Carnaval organizado pela equipe de Pediatria do Hospital Geral Roberto Santos, ontem (14). A festa, na Brinquedoteca do 4º andar, envolveu profissionais de diversas áreas do Hospital, como Serviço Social, Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, além de médicos residentes e professores da Escola Criança Viva, instituição parceira responsável pelo trabalho de alfabetização de crianças com período longo de internação.  

De acordo com a professora Roberta Bahiense, a Criança Viva, escola da rede municipal de ensino, responde pela ação "Classe dentro do hospital". "A lei garante a continuidade do processo de aprendizagem à criança que está impossibilitada de frequentar a escola por internação hospitalar", explica.   

Os pais e responsáveis pelos pequenos também compareceram e se divertiram muito. Foi o caso de Érica Figueiredo de Oliveira, que tem uma filha de cinco anos internada há mais de duas semanas, e Alexandra de Oliveira Santos, cuja filha de um ano e 11 meses está há 12 dias internada. De olho nas filhas, que se divertiam com a criançada enfeitada com máscaras e colares de havaiana, além de se lambuzarem com picolé, cachorro-quente e outras guloseimas, elas aproveitavam para relaxar. "Isso é maravilhoso porque a criança sai da depressão, se livra um pouco do medicamento. Olha como estão todos felizes", disse Alexandra.