Mais leve e tão elegante quanto um chapéu, o ‘fascinator', um dos acessórios mais usados pela duquesa de Cambridge, Kate Middleton, está fazendo a cabeça de muitas mulheres no Brasil.

No Fashion Business, feira de negócios que acontece na Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, a tiara que faz toda a diferença em um visual sofisticado é sucesso entre os compradores.

"Eu faço o fascinator há algum tempo, mas após o casamento da Kate [ com o príncipe William] a procura por esse acessório disparou. É um jeito de sofisticar um visual, tornar leve um look", explicou o estilista Denis Linhares.

Segundo ele, toda a renda usada para produzir os acessórios vem de Saubara, na Bahia.

A modelo Greicy Kelly gostou do fascinator e pretende usar em eventos sofisticados. "É muito bonito e principalmente confortável e leve. Vou usar em ocasiões mais sofisticadas, como um casamento ou jantar", disse.

Vestido de renda irlandesa (Foto: Thamine Leta/G1) Rendas

Centenas de compradores circulam pelos pavilhões do Fashion Business até a sexta-feira (27), e podem encontrar os últimos lançamentos em roupas, sapatos e acessórios.

Além do fascinator, a aposta para o próximo ano é retomar o uso de rendas em várias criações.

"O Sul e o Sudeste absorvem mais a renda como moda, no Norte e Nordeste a renda é vista como cama, mesa e banho. Mas a aposta é usar em várias criações e ver a moda nas ruas", disse a jornalista e consultora de moda Cristina Franco, que possui um stand na feira com várias opções de trabalhos em renda.

Uma das criações que Cristina aposta é um vestido produzido com renda irlandesa que chama atenção pelo decote e transparência.

"Ele pode ser usado até por uma noiva caso o casamento seja informal e durante o dia", sugeriu.

Bolsas de couro de peixe foram produzidas por mulheres de Pelotas (Foto: Thamine Leta/G1)

Couro de peixe
A partir do couro de peixe, dez mulheres de Pelotas, no Rio Grande do Sul, resolveram produzir bolsas para vender. O sucesso foi tanto que elas também estão expondo seus trabalhos no Fashion Business.

Além do couro de peixe, elas utilizam ainda redes de pescadores para produzir colares e chapéus.

Com escamas de peixe elas também desenvolvem biojoias, que são lixadas e depois recortadas no formato desejado.

São colares, pulseiras e brincos, que misturam escamas e prata para unir simplicidade, requinte e sustentabilidade.