Chamar atenção para a importância do exame de rastreamento que é capaz de detectar o câncer de mama antes do surgimento de sinais. Esse é o objetivo do Dia Nacional da Mamografia, celebrado no próximo 5 de fevereiro. De acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em 2025, a Bahia deve registrar 4.230 novos casos da doença, que representa o tumor mais incidente em mulheres de todas as regiões do país (depois do de pele não melanoma). No Brasil, o INCA prevê 73.610 diagnósticos este ano.
A falta de acesso ao exame de mamografia, considerado a forma mais eficaz de diagnóstico precoce da doença, é uma das principais causas das altas taxas de tumores mamários em estágio avançado. “O rastreamento através da mamografia a partir dos 40 anos é essencial para detectar alterações na mama ou lesões cancerígenas em fase muito inicial, quando o tratamento pode significar mais de 90% de chance de cura”, esclarece o mastologista César Machado, da CAM, que integra a Oncoclínicas&Co.
Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 1.217, o que equivale a 21,8%, possuem ao menos um aparelho de mamografia. Os números são de um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica, o Painel Abramed 2019.
Mamografia 3D
Um dos avanços implementados pela clínica CAM em Salvador é o mamógrafo digital com tomossíntese, um aparelho de última geração para detecção precoce do câncer de mama, que permite a visualização tridimensional das estruturas internas das mamas sob diversos ângulos. O equipamento consegue identificar lesões iniciais e pré-malignas com alta precisão, possibilitando o diagnóstico até dois anos antes do nódulo se tornar palpável.
Segundo um estudo sueco, publicado na revista Lancet Oncology, a tecnologia é capaz de detectar 34% mais tumores, em comparação à mamografia tradicional.
“Além do equipamento ser anatomicamente mais confortável para as pacientes, um dos principais benefícios do aparelho é que ele permite identificar com precisão e precocemente as lesões da mama, mesmo as mais sutis”, explica César Machado. “Essa precisão ajuda a reduzir a quantidade de exames com resultado falso negativo e, consequentemente, diminui também a quantidade de biópsias desnecessárias”, acrescenta.
“Para combater o câncer de mama, toda mulher a partir dos 40 anos deve realizar, anualmente, consulta com mastologista e mamografia. No caso de quem tem histórico familiar, quando mães, irmãs ou filhas tiveram a doença, a recomendação é que o rastreamento comece dez anos antes da idade que o familiar tinha quando diagnosticou o câncer”, finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.900 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo que integra clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade. Conta com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, permitindo acesso de qualidade em todas as regiões que atua, alinhados aos padrões dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com foco em tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas realizou aproximadamente 635 mil tratamentos em 2023. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos principais centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, especializada em bioinformática, em Cambridge, Estados Unidos, e participação na MedSir, dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer, em Barcelona, Espanha. Recentemente, expandiu sua atuação para a Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando a missão de vencer o câncer para um novo continente e proporcionando cuidados oncológicos em escala global, ao combinar a hiperespecialização oncológica com abordagens inovadoras de tratamento.
A companhia integra a carteira do IDIVERSA, índice lançado pela B3, destacando empresas comprometidas com diversidade de gênero e raça. Para maiores informações acesse: www.grupooncoclinicas.com