O sedentarismo é um problema global que afeta cerca de um terço da população mundial, sendo responsável por, aproximadamente, 5 milhões de mortes por ano, de acordo com o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). A projeção do estudo é de que quase 500 milhões de pessoas desenvolverão doenças relacionadas à inatividade física até 2030.
No Brasil, a situação também é preocupante. O país é considerado o mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking mundial. Cerca de 300 mil brasileiros morrem a cada ano devido às doenças associadas ao sedentarismo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inatividade física é um fator de risco para problemas cardíacos, obesidade, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.
Outro estudo publicado na revista brasileira Epidemiologia e Serviços de Saúde, fundamentado em dados coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), mostra que apenas 26% dos brasileiros realizam a quantidade mínima de exercícios físicos recomendada pela OMS, que é de 150 a 300 minutos por semana para atividades com intensidade moderada.
Entre as doenças provocadas pelo sedentarismo está a obesidade. Segundo o periódico The Lancet, estima-se que o número de pessoas que vivem com obesidade ultrapasse 1 bilhão no mundo. As taxas quadruplicaram entre crianças e adolescentes, no período de 1990 a 2022. Entre os adultos, saltaram de 8,8% para 18,5% em mulheres e quase triplicaram nos homens, passando de 4,8% para 14%.
Além disso, o sedentarismo pode provocar acúmulo de gordura nas artérias, ampliando as chances de hipertensão e problemas cardíacos. O médico Fabrício Braga, coordenador do Teste Cardiopulmonar na Clínica São Vicente da Gávea e integrante da Rede D’Or, alerta que o sedentarismo “também tem impactos na saúde mental, incluindo o aumento do risco de depressão e ansiedade”.
Para combater o problema, a recomendação é adotar hábitos mais saudáveis e ativos, o que inclui atividades físicas regulares e uma dieta equilibrada aliada aos suplementos alimentares necessários.
Quando recorrer aos suplementos alimentares
Os suplementos alimentares fornecem nutrientes essenciais para o organismo que podem não ser consumidos em quantidades suficientes através da alimentação. Por isso, a suplementação pode ser indicada pelo médico ou nutricionista em diferentes situações, dependendo das necessidades apresentadas pelo paciente.
Os efeitos do magnésio dimalato impactam diretamente na produção de energia, na função muscular e nervosa, na regulação do açúcar no sangue e na saúde dos ossos. Dessa forma, o suplemento pode ser indicado para homens e mulheres, de diferentes idades. O profissional da saúde irá recomendar a dosagem indicada para cada caso.
Os suplementos alimentares também podem auxiliar no combate ao sedentarismo, pois fornecem o impulso necessário para iniciar e manter um estilo de vida ativo. O médico ou nutricionista pode orientar sobre como tomar creatina para conquista o aumento da força e da massa muscular, o que ajuda no desempenho dos treinos.
No entanto, os suplementos alimentares são destinados a complementar uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, e não a substituí-los. Portanto, é recomendado consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer regime de suplementação.
10 dicas de como combater o sedentarismo
Fonte: OMS e Rede D’Or