Novo procedimento reduz chances de mortes por problemas cardíacos
Da Redação , Salvador |
19/05/2023 às 16:40
Equipe média do Metropolitano
Foto: DIV
No Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto agudo do miocárdio todos os anos, tornando as doenças cardiovasculares uma das principais causas de mortes no País, segundo o Ministério da Saúde.
A principal causa do infarto são placas de gordura que se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstrui-las. Nesta semana, o Hospital Metropolitano Vale do Aço realizou um procedimento inédito, que foi incorporado às intervenções da cardiologia da unidade.
A tomografia de coerência óptica (OCT) em procedimentos de angioplastia coronariana criam imagens detalhadas que ajudam os especialistas a avaliarem obstruções nas artérias. O procedimento realizado pelo Hospital Metropolitano garante mais sucesso neste tipo de procedimento, diminuindo os riscos de morte.
Uma paciente com 64 anos de idade foi a primeira a realizar o procedimento na região. Ela estava com as artérias obstruídas e sentia muitas dores no peito.
“Estou me sentindo muito bem e estou confiante de que tudo vai ficar bem. Terei mais qualidade de vida”, ela disse, ao receber alta médica, nesta quinta-feira (18/5).
“Queremos oferecer aos nossos pacientes um cuidado de qualidade usando as tecnologias mais avançadas do mercado da saúde, garantindo sucesso nos procedimentos e possibilitando a recuperação da saúde da população da região”, afirma o cardiologista Pedro Paulo Neves de Castro.
O que é a OCT?
Geralmente utilizada em exames oculares, a OCT é um procedimento médico, que foi incorporado às intervenções da cardiologia, para criar imagens detalhadas que ajudam os especialistas a avaliarem obstruções nas artérias.
“As imagens minuciosas geradas pela tomografia permitem que o cardiologista veja com precisão a espessura da placa de gordura, o tamanho e a localização da lesão, e a expansão do stent, que é uma pequena malha de metal que pode ser colocada dentro da artéria para mantê-la aberta”, detalha o cardiologista.
O médico acrescenta que esse procedimento ajuda a garantir que o stent esteja adequadamente implantado e ajustado para fornecer o melhor fluxo sanguíneo possível.
“Com esta ferramenta estamos realizando procedimentos mais precisos, melhorando os resultados clínicos, reduzindo falhas no tratamento e reduzindo a chance de complicações como morte e infarto”, explica o médico.
O primeiro procedimento realizado pela equipe de Hemodinâmica do Metropolitano Vale do Aço contou com a participação dos médicos cardiologistas Pedro Paulo Neves de Castro, Marco Antonio Nazaré Castro e Guilherme Abreu Nascimento, do anestesista Jaider Batista Alves Silva e dos enfermeiros Isaac Colombari Balbino e Wanderson de Almeida Lírio.
Além de acompanhar as inovações tecnológicas em saúde, o hospital conta com a expertise de profissionais que, combinada à humanização no atendimento, proporciona resultados positivos para a saúde da população.
“Sabemos que cada paciente é único e merece uma abordagem personalizada, com cuidado e atenção em todos os aspectos do tratamento. Esses resultados nos incentivam a continuar comprometidos com a saúde de todos”, conclui o médico Guilherme Abreu Nascimento.