Pouco a pouco os procedimentos cirúrgicos vão sendo retomados no Brasil, com a pandemia de Covid-19 perdendo força. Dados que acabam de ser publicados no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS) informam que, entre janeiro e setembro de 2021, foram realizadas 2,73 milhões de cirurgias, em média 303.232 por mês. Trata-se de uma alta de 1,3% em relação ao mesmo período de 2020; porém esse número ainda é 27% menor do que o registrado em 2019, ano que antecedeu a crise sanitária da Covid-19, quando o SUS registrou média mensal de 416.615 internações para cirurgias.

 

A retomada dos procedimentos cirúrgicos e o aumento da presença de pacientes em hospitais traz à reflexão uma das mais importantes datas do calendário de saúde, pois em 15 de maio é celebrado o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, uma questão que mobiliza a comunidade científica em todo o planeta. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes passam por um procedimento cirúrgico por ano. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações no país e, segundo a Associação Médica Brasileira, mais de 45 mil brasileiros morrem anualmente devido a infecções hospitalares. A OMS, por sua vez, estima que esse número possa chegar a 100 mil por ano.

 

Enquanto cientistas e pesquisadores tentam reduzir o impacto desses números com o desenvolvimento de novos procedimentos e tecnologias de ponta, uma das alternativas já existentes e com resultados satisfatórios é o crescimento das estruturas conhecidas como hospitais-dia. Essas unidades trazem como um dos principais benefícios para os pacientes que realizam procedimentos de baixa e média complexidades uma menor permanência no ambiente clínico e cirúrgico e, consequentemente, a menor possibilidade de contrair uma infecção.

 

De acordo com Rafael Leal, diretor médico do Grupo H+Brasil, uma das maiores holdings de saúde do país e que acaba de inaugurar o seu primeiro hospital-dia de multiespecialidades de todo o território nacional em Salvador, os day hospitals surgiram e se desenvolveram em torno do conceito de desospitalização. “A proposta do H+Brasil Hospital Dia é oferecer atenção maior para pacientes, familiares, profissionais e operadoras de saúde, além de proporcionar maior satisfação das famílias em relação ao que é observado nas enfermarias tradicionais, diminuindo com isso os riscos de infecções”, explica.

 

“Com a integração e expansão do hospital dia da Otorrino Center em Salvador, aumentamos nossa capacidade de atendimento de cirurgias, procedimentos clínicos, consultas e exames especializados, diminuindo o tempo de permanência do paciente no ambiente”, afirma o otorrinolaringologista André Apenburg, diretor médico e um dos sócios da Otorrino Center. Segundo ele, a vocação de multiespecialidades do H+Brasil Hospital Dia é dedicada a todos os médicos que buscam um centro cirúrgico seguro com tecnologia e equipe de apoio multidisciplinar e que vai possibilitar o atendimento de outras especialidades além da Otorrinolaringologia. A criação destas estruturas específicas com fluxo otimizado evita a espera e a burocracia das internações, a disputa por leitos hospitalares e proporciona menor trauma psíquico e emocional, reduzindo o risco de infecção e menores custos dos procedimentos”, complementa André Apenburg.

 

Grupo H+ Brasil

 

O Grupo H+ Brasil tem seis anos de existência e soma mais de 12 milhões de atendimentos em diferentes regiões do país. Conta com 32 marcas, aproximadamente 100 unidades de atendimento, mais de 3.000 colaboradores e 1.500 médicos especialistas. Além da referência em Oftalmologia com o Grupo Opty, maior grupo da América Latina e que na Bahia conta com as marcas DayHORC, Instituto de Olhos Freitas, Instituto de Olhos Vilas, Oftalmoclin, Oftalmodiagnose e HOBrasil, o H+ Brasil tem focado suas ações em Ortopedia (Ortocity e Instituto Osmar de Oliveira), em Urologia (Urobrasil), e em Otorrinolaringologia (Otorrino Center), para reforçar o compromisso com a qualidade e a segurança no cuidado dos pacientes.