Saúde

ATIVIDADE FÍSICA AJUDA A COMBATER A SÍNDROME DE BURNOUT

Estar conectado quase que 24 horas por dia tem tornado o estresse um fator comum na vida dos brasileiros
Christiane Midlej , Salvador | 05/09/2022 às 13:09
Atividade física ajuda no combate a Síndrome de Burnout
Foto: Divulgação

A modernidade e a urgência que a acompanha, faz com que as pessoas convivam com uma rotina muito pesada de compromissos. Trabalho, casa, lazer, filhos, estar conectado quase que 24 horas por dia, tem tornado o estresse um fator comum na vida dos brasileiros. Por conta disso, novas doenças começam a surgir, e a afetar cada dia mais a vida das pessoas. E nesse rol, destaca-se a Síndrome de Burnout - também conhecida como síndrome da exaustão ou crise de esgotamento profissional. A síndrome pode se manifestar quando a dedicação ao trabalho toma muitas horas consecutivas do dia, e sempre sob condições psicologicamente desgastantes. Os sintomas mais freqüentes são baixa autoestima, mudanças bruscas de humor e cansaço permanente. Quando a doença se manifesta é um sinal de que o corpo e a mente não estão funcionando em plena harmonia. Por isso, é necessário colocá-los em equilíbrio. Um estilo de vida mais saudável traz uma regularidade importante e um cuidado com o próprio bem-estar, algo muitas vezes esquecido por quem é afetado pela doença. Ou seja, se mexer, para sair da inércia e vencer o Burnout. “A pessoa precisa fazer o que for mais agradável. Quanto mais prazer a pessoa sentir realizando aquela atividade, melhor. Então, se ela gosta de dançar, pode fazer aulas de dança ou até mesmo dançar em casa. Também é válido realizar caminhadas. Existem inúmeras opções e o importante é a pessoa descobrir a atividade física que lhe agrada, pois assim ela estará menos propensa a desistir ou deixar de fazer”, explica Leandro Dias, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness. É preciso lembrar também que os transtornos psicológicos apresentam comprometimentos orgânicos ao cérebro, que podem ser minimizados com os exercícios físicos. A saúde mental só tem a ganhar quando se associa a atividade física a outros desafios cognitivos. “São grandes as chances de a pessoa voltar a sentir bem-estar e perceber a amenização dos sintomas. Durante a atividade física, o corpo também produz endorfina e serotonina, que são neurotransmissores responsáveis por promover a sensação de prazer e bem-estar”, ressalta o Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness. Por mais que a pessoa não goste ou nunca tenha praticado uma atividade física, é importante que comece o mais cedo possível, sempre respeitando seu corpo, ritmo e limitações, mas pensando no objetivo final, que é a saúde física, mental e emocional.

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