Os testes são gratuitos e realizados por milhares de pessoas, diariamente, na cidade de Lisboa
Tasso Franco , Lisboa |
18/01/2022 às 14:20
Muitos brasileiros na fila na praça do Cais do Sodré
Foto: BJÁ
A novidade para quem está na Europa e precisa retornar aos seus paises de origens, quer seja no continente europeu, para a América, Asia, Africa ou Oceana é obrigatório apresentar no aeroporto na hora do embarque o teste da Covid. Se a pessoa estiver positivada não viaja e tem que aguardar de 3 a 5 dias para fazer novo teste o que representa um problemão para quem tem voos já marcados.
Em Lisboa, onde me encontro e organizo a volta ao Brasil, há postos para testes rápidos instalados em 6 pontos estratégicos da cidade patrocinados pela Câmara de Vereadores com amostras gratuitas e as filas são imensas. Gasta-se, em média, 1h30 min a 2h, em pé e no frio - na Europa agora é inverno - e é preciso apresentar o passaporte e voo que v vai embarcar.
As companhias de aviação só aceitem a validade dos testes com 24 hs de antecedência. Ou seja, se a pessoa vai viajar na quarta tem que fazer o teste na terça. Não pode fazer antes. Além disso é preciso preencher uma ficha de declaração de viajante na Anvisa.
Em algumas cidades da Europa, como Valencia, Espanha, o teste custa 20 euros e em Lisboa também pode ser feito no Hospital da Luz por 20 euros. Algumas farmácias em Lisboa também fazem o teste. Nos postos da Câmara o teste é gratuito e você além de assinar um documento precisa dar seu e-mail e telefone o resultado do teste sendo enviado para seu e-mail entre 2 e 3 horas.
É uma burocracia imensa que se gasta, no mínimo, quase uma manhã ou uma tarde para resolver e concluir. O problema maior é para quem testa positivo (estima-se que, 10% de quem está nas filas são positivados) e precisa ficar em Lisboa mais dias, remarcar hotel, voos e tudo mais.
