Dificuldade em pegar objetos, virar a cabeça ou até mesmo realizar simples atividades domésticas, como varrer a casa ou limpar móveis, podem ser um sinal de alerta para a perda de mobilidade articular, comorbidade que tem entre os principais fatores de risco a idade, o excesso de peso e a falta de exercício físico regular.
O médico ortopedista Marcio Santana, especialista em longevidade e Clínica da Dor, explica que apesar de ser mais comum em idoso, a perda de mobilidade também pode afetar pessoas de meia-idade, ou seja, que têm entre 40 e 50 anos.
“Com o passar dos anos é comum o ser humano apresentar alguns sintomas decorrentes do desgaste natural do organismo. A diminuição da força e a falta de flexibilidade nas articulações são algumas dessas complicações, que podem contribuir para a perda de mobilidade articular”, afirma o médico, criador do Programa Envelhecimento Saudável.
Com a pandemia, os comportamentos de saúde mudaram, o que pode agravar ainda mais os fatores de risco para doença, caso não sejam tomados os cuidados adequados.
“A mudança de rotina fez com que muitas pessoas ganhassem peso e, até mesmo, reduzissem ou parassem totalmente de praticar atividade física. Esses hábitos tornam-se preocupantes, uma vez que estão diretamente ligados ao sedentarismo e ao ganho de peso”, alerta o especialista.
Prevenção
Para uma boa saúde do sistema osteoarticular, além de manter o peso ideal para a altura e idade, também é importante incluir na rotina exercícios físicos de força e resistência e alimentos ricos em vitamina D e minerais como cálcio, magnésio, potássio e zinco.