Saúde

CORONAVIRUS MATOU 56 PESSOAS NA CHINA QUE CONSTRÓI HOSPITAL EM 7 DIAS

Várias cidades estão em quarentena, isoladas
Da Redação , Salvador | 26/01/2020 às 12:57
Máquinas trabalham para erguer hospital em uma semana
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Dados divulgados pelo governo local no sábado (25) mostram que o número de mortes causadas pelo coronavírus na China chegou a 56, incluindo a primeira vítima fatal em Xangai. De acordo com a agência Reuters, 1.975 pessoas já tiveram diagnósticos da doença confirmados no país e 49 estão curadas.


A província de Hubei tinha 13 cidades com restrições de circulação até sexta-feira, o que afeta cerca de 40 milhões de pessoas. Na manhã de domingo (26, horário local), foi anunciado que a cidade de Tianjin também irá interromper a circulação de todos os ônibus intermunicipais para tentar conter a disseminação do vírus.

HOSPITAL

O governo da China começou a construir um novo hospital em Wuhan, epicentro do surto da nova mutação do coronavírus (2019-nCoV), com capacidade para atender a 1.000 pacientes. A mídia estatal afirma que o hospital estará pronto para ser inaugurado no dia 3 de fevereiro, daqui a 10 dias.

Segundo o jornal britânico The Guardian, pelo menos 45 máquinas retroescavadeiras chegaram em Wuhan durante a noite de quinta-feira 23. Imagem aérea da agência STR mostrou todas já no trabalho de preparação do terreno nesta sexta-feira, 24.

O complexo hospitalar será construído por meio de edifícios pré-fabricados, para acelerar e baratear o projeto, como o governo chinês fez durante o surto da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), em 2003. Naquele caso, o hospital de Xiaotangshan, nas proximidades de Pequim, foi levantado em apenas sete dias.

O objetivo da construção é “responder à insuficiência dos recursos médicos existentes”, disseram autoridades de Wuhan nesta sexta-feira, 24. Sobrecarregados, pelo menos oito hospitais da cidade teriam pedido publicamente por doações de materiais e equipamentos hospitalares, como máscaras.

Uma enfermeira no Hospital da Cruz Vermelha em Wuhan publicou um vídeo nas redes sociais expondo condições precárias da instalação, com pacientes mortos nos corredores. A Cruz Vermelha não se pronunciou sobre o vídeo.