Com o aumento da expectativa de vida, exposição corpórea e evolução tecnológica, a procura pela estética genital cresceu muito entre as mulheres. Entretanto, os procedimentos ditos “estéticos” vão muito além do “embelezamento” da genitália, a maioria dos tratamentos tem uma ação na funcionalidade do aparelho genito-urinário melhorando queixas como: excesso dos pequenos lábios, frouxidão, atrofia, falta de lubrificação e incontinência urinária. A Clínica ginecológica EMEG, em Salvador, realiza diversos tratamentos a laser que vão ajudar na melhora da autoestima e dos sintomas clínicos da mulher.
O laser genital é um procedimento não medicamentoso que permite que a paciente recupere a mucosa genital, melhorando algumas queixas na região. É um procedimento rápido, seguro e indolor. A EMEG possui os dois tipos de lasers utilizados para tratamento de regeneração genital: o laser erbium e o laser de CO² (Monalisa Touch), que são capazes de estimular a produção de colágeno da região íntima e deixar a pele mais hidratada, rejuvenescida e saudável. "Fazemos o acompanhamento desde a primeira consulta, com uma equipe multidisciplinar, identificando a real necessidade de cada paciente. Todos os procedimentos podem ser realizados em consultório ou, em casos cirúrgicos, a paciente pode optar em fazer mediante internamento em hospital",conta uma das sócias da EMEG, Ana Cristina Batalha.
A indicação do uso do laser genital é para mulheres que sentem algum incômodo estético ou funcional com a sua genitália. Uma das indicações mais comuns é quando a paciente está com déficit de estrogênio (hormônio), seja na menopausa natural, no pós parto ou durante o uso de medicamentos no tratamento contra o câncer de mama. Alterações vaginais como flacidez ou escurecimento dos grandes lábios e região anal também são indicações. "Com as alterações hormonais do decorrer da vida e principalmente com o envelhecimento, o aparelho genital passa por mudanças: a lubrificação diminui e as paredes vaginais tornam-se finas, flácidas e em algumas mulheres chega a diminuir o diâmetro do intróito vaginal dificultando a penetração e gerando dor na relação", afirma uma das sócias da EMEG, Ticiana Cabral. Além disso, com a atrofia e flacidez do tecido vaginal começam a acontecer escapes urinários aos pequenos esforços como dar risada, tossir e espirrar. Muitas mulheres também desejam tratar queixas pós cirúrgicas- como cicatrizes inestéticas na pelve ou na região perineal - ou efeitos colaterais da radioterapia pélvica que agride diretamente a vagina causando secura e a falta de elasticidade.
Os benefícios do laser ginecológico são inúmeros. Em geral, ele melhora os sintomas clínicos que estavam “incomodando” a paciente. "Portanto, o tratamento costuma contribuir para uma melhora da sua qualidade de vida, da lubrificação vaginal durante a relação e, consequentemente, acaba levando a um aumento da autoestima dessa mulher, uma vez que elas se sentem mais seguras nas suas relações afetivas e sexuais", diz uma das sócias da EMEG, Cristina Sá. Os procedimentos são capazes de dar um aspecto mais harmônico para essa região, além de resgatar o prazer sexual e contribuir para uma vida mais plena. Para o laser vaginal são necessárias pelo menos 3 sessões para se ter o resultado final e a paciente pode voltar às atividades normais ao final de cada uma. Já a cirurgia a laser é uma alternativa à cirurgia tradicional e tem uma recuperação muito mais rápida e menos dolorosa, a exemplo da redução de pequenos lábios e clitóris.