A próxima segunda-feira(29), é o Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC), que este ano, terá como tema "Up Again After Stroke" (“Reerguendo-se após um AVC”). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o AVC é a segunda maior causa de morte e primeira causa de incapacidade no mundo, e pode acontecer com qualquer pessoa. Por este motivo, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna apresentará nesta data, às 19:00 horas, o Protocolo de AVC, quer terá como publico alvo todos os médicos da instituição.
O Protocolo será apresentado pelo Neurologista Vascular Antônio Fernando, que ressalta a importância dessa implantação para dar celeridade e melhorar a qualidade do tratamento de pacientes com AVC. “Através da implantação do protocolo, parametrizaremos o passo a passo do atendimento, desde a chegada do paciente, na porta do hospital, até o início do tratamento. A prevenção, o reconhecimento dos sinais de alerta do AVC e o rápido tratamento de urgência diminui a chance de sequelas”, disse o médico.
Ainda segundo o Neurologista, o AVC do tipo isquêmico é tratável e potencialmente reversível, desde que o início do tratamento seja realizado em tempo hábil, nos pacientes candidatos a terapia, esta deve ser iniciada até 4,5 horas do início dos sintomas. “O AVC do tipo isquêmico, o mais comum, acontece quando há uma obstrução em um dos vasos sanguíneos presentes no cérebro, e a partir daí, a parte do cérebro atingida começa a ter morte dos neurônios (1,9 milhão de neurônios morrem a cada minuto, no paciente que está sofrendo o AVC). Tempo é cérebro! Muitas pessoas sofrem um AVC e demoram para chegar ate a unidade hospitalar, o que acaba prejudicando o tratamento. Por este motivo, é importante que em no máximo 60 minutos da chegada ao hospital, ele seja triado, atendido, realize os exames adequados e seja medicado. A implantação do protocolo, busca melhorar a assistência aos pacientes com AVC, e assim ajudará a salvar vidas”, ressaltou o médico.
AVC no Brasil
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 100 mil pessoas morrem todos os anos de AVC no Brasil, um número superior ao total de mortes causadas por malária, tuberculose e AIDS juntas. Por este motivo é importante conscientizar a população sobre o risco, tratamento e prevenção da doença.