Saúde

Campanha contra influenza imuniza mais de 18 mil pessoas em Salvador

A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é proteger pelo menos 90% de 690 mil indivíduos que fazem parte do público alvo na capital baiana.
Da Redacion , Salvador | 24/04/2018 às 18:09
No caminho da sala da vacina no 5º Centro de Saúde, Barris
Foto: BJÁ

Mais de 18 mil pessoas já foram vacinadas contra a influenza na capital baiana, desde o início da campanha, nesta segunda-feira (23), o que corresponde a 3,4% do público alvo. A meta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) é imunizar pelo menos 90% de 690 mil indivíduos que fazem parte dos grupos prioritários até o dia 1º de junho. 

Apesar do movimento ser considerado bom para o primeiro dia de estratégia, ainda há uma busca tímida por parte de alguns grupos. “Podemos considerar que esse é um número bom para o primeiro dia de campanha, mas se avaliarmos por grupo prioritário, poucas crianças foram vacinadas. No momento a procura maior pela vacina é do grupo de idosos”, pontuou Doiane Lemos, subcoordenadora de Controle de Doenças Imunopreveníveis do município. 

A vacinação é a melhor medida de prevenção da doença, podendo reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade global por complicações da influenza. Em 2018, a Secretaria Municipal da Saúde registrou 36 ocorrências de influenza H1N1. Até o momento, oito pessoas morreram em decorrência de complicações da doença.

 Este ano, o imunobiológico disponibilizado para população é trivalente, que protege contra os sorotipos H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata e está sendo distribuído gratuitamente nas 126 salas de vacina do município, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 08 às 17 horas. 

Devem ser vacinados os idosos, crianças menores de 5 anos de idade (4 anos e 11 meses), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde, professores das redes públicas e privadas, jovens de 12 a 21 anos de sob medidas socioeducativas, professores, portadores de doenças crônicas e a população carcerária que reside em Salvador.