Apesar do aumento de casos nesse período, a doença é de fácil tratamento, tendo apenas que ser diagnosticada corretamente
Da Redação , Salvador |
15/02/2018 às 18:25
As mudanças climáticas no período do verão - ora sol, ora chuva - propiciam a proliferação dos vírus de fácil disseminação, com os causadores da conjuntivite. A higienização das mãos é a principal forma de prevenção da doença, assim como, o cuidado com a higiene no geral, evitando-se o compartilhamento de objetos pessoais.
É necessário cautela também em ambientes com aglomeração de pessoas, como no carnaval, onde o contato físico é constante. De acordo com a oftalmologista da rede municipal de saúde, Edriene Teixeira, as altas temperaturas do verão levam às pessoas a passarem mais as mãos no rosto. Contudo, a ação deve ser feita após assepsia, evitando levar sujeiras que podem ocasionar irritação ocular.
Outro fator que pode acarretar no desenvolvimento da conjuntivite é o uso incorreto de maquiagens e pequenos objetos, como glitter e purpurina. Nos festejos deste ano, houve bastante utilização desses produtos. "Quando há ocorrência de corpo estranho nos olhos, as reações mais comuns são vermelhidão, ardor e desconforto, que se não forem cuidados devidamente, provocará o agravamento da doença", aponta Edriene Teixeira.
Durante o período da folia, os módulos de assistência à saúde registraram 191 casos de conjuntivite, nos circuitos oficias. Número bastante superior ao ano passado, quando apenas 17 foliões apresentaram quadro clínico compatível.
É importante que as pessoas com sintomas da doenças procurem atendimento especializado para diagnóstico correto, já que a conjuntivite pode ser do tipo viral, bacteriana ou alérgica.
A Secretaria Municipal de Saúde está realizando buscas ativas nas unidades fixas, a fim de monitorar os casos, orientando devidamente os pacientes diagnosticados.