Saúde

Planserv incentiva doação de órgãos

O rim é o órgão mais demandado
Planserv , Salvador | 25/09/2017 às 17:44
O Planserv – Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais apoia o Dia Nacional da Doação de Órgãos – 27 de setembro.  Por isso, faz um alerta aos seus beneficiários sobre a importância de conversar com a família sobre o desejo de doar órgãos, já que apenas os familiares são responsáveis pela decisão cirúrgica para doação. “Conversar abertamente com a família pode ajudar a salvar vidas. Vamos pensar nisso”, sugere a Coordenadora de Gestão de Projetos de Saúde do Planserv, Maria Beatriz Fauaze.
 

  A princípio, qualquer pessoa pode doar órgãos, desde que concorde com a doação e que o procedimento não prejudique a sua saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado e da medula óssea ou parte do pulmão. Nos casos dos doadores falecidos, geralmente vítimas de dano cerebral irreversível, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC), é preciso a constatação de morte encefálica, sendo necessário o consentimento da família. De um mesmo doador, é possível retirar vários órgãos para o transplante. Em geral, as cirurgias mais recorrentes são as de coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Inúmeras pessoas podem ser beneficiadas com os órgãos de um mesmo doador.
 
De acordo com a legislação, parentes até o quarto grau podem ser doadores. Não parentes, somente com autorização judicial. Mensagens por escrito deixadas pelo doador não são válidas para autorizar a doação e apenas os familiares podem dar o aval da cirurgia, após a assinatura de um termo. De acordo com o Ministério da Saúde, metade das famílias entrevistadas não permite a retirada dos órgãos para doação. Por isso, é importante conversar com a família ainda em vida para deixar claro esse desejo. 
 
Atualmente, mais de 41 mil pacientes estão à espera de um órgão no Brasil, segundo dados do Portal Brasil. O rim é o órgão mais demandado, seguido das córneas e do fígado. Nos 27 centros de notificação integrados existentes no Brasil, os dados informatizados do doador são cruzados com os das pessoas que aguardam na fila pelo órgão para que o candidato ideal, conforme urgência e tempo de espera, seja encontrado em qualquer parte do País.