Informações da Secom PMS
Da Redação , Salvador |
25/02/2017 às 12:34
Secretário de Saúde, centro, e sec de Turismo e Transporte da PMS
Foto: Bruno Concha
A queda em 30% nos atendimentos de agressão física nos três primeiros dias de Carnaval de Salvador em relação ao mesmo período do ano passado pode estar relacionada à redução dos blocos com cordas. Até as 6h deste sábado, foram contabilizados 1.124 atendimentos em saúde, um decréscimo 23,6% comparado ao terceiro dia de festa em 2016.
Parte desse redução é atribuída pela diminuição considerável dos episódios de agressão física apresentada nos circuitos. Até o momento, os postos contabilizaram uma redução de 36,6% nos atendimentos decorrente de agressão por arma branca, proveniente do uso de pedra, lata, lâmina, e de 30% nas admissões causadas por agressão física em relação a 2016.
Os números foram apresentados hoje em coletiva na Sala Oficial de Imprensa do Carnaval, no Campo Grande, que teve também a participação dos secretários de Mobilidade, Fábio Mota, e de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco.
Para o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, a ampliação da programação com trio sem cordas pode ser um dos motivos que causam a diminuição dos casos de violência. "A gente só pode ter um análise melhor fundamentada na Quarta-feira de Cinzas. Mas a programação mais extensa de trios sem cordas pode ser indicativo de redução das agressões físicas nos circuitos. O fato é que existe uma queda consistente no número de agressões, inclusive de ocorrências com maior gravidades e isso evidência um Carnaval mais tranquilo até o momento que o ano passado", esclareceu o gestor.
O atendimento médico também tem sido facilitado com a melhor fluidez do trânsito na Avenida Centenário. “Com certeza a retirada dos ônibus da Centenário, as estatísticas mostram, melhorou a mobilidade em todo o entorno do circuito”, afirmou o secretário Fábio Mota, que apontou também a contribuição da linha gratuita Lapa-Calabar e do Expresso Carnaval.
“É fato relevante a diminuição da violência. A ação dos cordeiros, que precisam fazer com que o bloco ande, ao empurrar as cordas geram conflitos. A gente pode afirmar que há redução, mas o grande teste será domingo”, avalia Tinoco, que destacou a tranquilidade do Furdunço nesta sexta-feira, mesmo com a grande presença de foliões, especialmente na passagem do Alavontê e da Baiana System.