Esse número faz parte de uma série de estudos publicados na Lancet, revista científica na área da medicina, com origem no Reino Unido, que revela que o sedentarismo mata, todos os anos, cerca de cinco milhões de pessoas, um número de mortes equivalente ao do tabagismo e maior do que o da obesidade. O sedentarismo custa à economia global 67,5 bilhões de dólares (ou R$ 220 bilhões de reais) todos os anos, o que é mais do que o PIB do Paraguai. Desse total, 58,8 bilhões são gastos, anualmente, em cuidados médicos decorrentes da inatividade prolongada, além de 13,7 bilhões de dólares que são perdidos todos os anos em produtividade.
A pesquisa tem como intenção, chamar a atenção para os malefícios do sedentarismo e o perigo de morte que ele representa. “As pessoas que decidem abandonar o sedentarismo sentem as melhorias na saúde e no bem estar do corpo. Qualquer tipo de atividade física, desde que agrade e esteja dentro das possibilidades da pessoa, já mostram benefícios no dia a dia”, comenta Mateus Riccio, educador físico e responsável técnico na Hammer Academia. Praticar exercícios pelo menos três vezes na semana diminui o risco de desenvolver doenças associadas ao sedentarismo, além de controlar o peso corporal e manter ossos, músculos e articulações saudáveis.