Uma campanha de vacinação contra o vírus Influenza - causador da gripe H1N1 - foi iniciada pelo Ministério da Saúde, neste mês, em todo o país. O Hospital Estadual da Criança (HEC) / Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil (LABCMI) abraçou a campanha e vai vacinar seus colaboradores e profissionais de saúde a partir desta segunda-feira (18). A campanha será realizada nesta e na próxima semana.
A enfermeira do Trabalho da unidade hospitalar, Dayane Leal, explica que “a vacinação é a intervenção mais importante na redução do impacto da influenza e o trabalhador de saúde está entre os grupos prioritários de acordo com recomendações do Ministério da Saúde”.
Ainda conforme a profissional de saúde, a gripe é uma infecção das vias respiratórias provocada por um vírus chamado Influenza, que provoca surtos praticamente todos os anos na época do inverno. “Quanto mais frio é o inverno, mais comum costuma ser o surto de gripe. Existem três tipos de influenza: A, B, e C. O vírus Influenza C é a gripe comum, e não causa nada além daquele mal-estar “chato”. Já os tipos A e B são mais preocupantes, pois podem causar epidemias sazonais”, acrescenta.
Segundo Dayane Leal, “a onda de H1N1 é culpa só do tipo A - e de outras pandemias, como a gripe suína e a aviária. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar”.
Precaução – Informações do site do Ministério da Saúde dão conta que a população precisa adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por gripe. Medidas de higiene, como lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias; cobrir a boca com o braço ao tossir ou espirrar; utilizar álcool gel nas mãos e, caso julgue necessário, utilizar máscara de proteção.
Compõem o público-alvo: idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menos de cinco anos, trabalhadores da saúde (público e privada), mulheres grávidas e puérperas - até 45 dias após o parto, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, e adolescentes e jovens com idades entre 12 e 21 anos, que estão sob medidas socioeducativas. O Dia D de mobilização nacional será 30 de abril.