Saúde

Hospital Santa Izabel conta com 2 mil catalogados em coronária

Hospital Santa Izabel conta com 2 mil catalogados no Registro de Intervenção Coronária Percutânea
Santa Clara , Salvador | 29/03/2016 às 11:52
Considerado como um dos mais bem estruturados do país, o Serviço de Hemodinâmica do Hospital
Santa Izabel conta com um eficiente Sistema de Registros para acompanhar de
perto a saúde cardíaca de pacientes submetidos à angioplastia coronária. Implantando
em junho de 2012, esse registro sistematizado, que serve também como banco de
dados para estudos científicos, alcançou agora a marca de dois mil pacientes catalogados.

Segundo o médico José Carlos Brito, chefe da Cardiologia e do Setor de Hemodinâmica e
Cardiologia Intervencionista do Hospital Santa Izabel, a implantação dessa ferramenta
ampliou e sistematizou todo o processo de acompanhamento dos pacientes submetidos
à intervenção coronária percutânea no Santa Izabel.
 
Depois de realizar o procedimento no paciente, os médicos entram no sistema, alimentando
o banco de dados com informações referentes ao tratamento realizado. “Vale
destacar a total adesão dos profissionais que integram a equipe de Hemodinâmica
do hospital”, disse Brito, ressaltando que tal comprometimento vem favorecendo
o sucesso dessa iniciativa, pioneira na Bahia.

“Em nosso banco de dados constam informações sobre a condição de saúde do paciente que teve
infarto agudo do miocárdio, se houve hematoma pós-cirúrgico, cicatrização, qual
o tipo, o calibre e o tamanho do stent (‘molas metálicas’ que mantêm as coronárias abertas) utilizado, dentre outras
informações importantes”, assegura George Luís Oliveira, enfermeiro responsável
pelo acompanhamento dos pacientes.

O enfermeiro explica ainda que o sistema permite verificar dados sobre a qualidade e
eficiência da assistência prestada pela unidade. Pelos dados do registro de intervenção do Santa Izabel,
verifica-se alto índice de sucesso e baixa ocorrência de eventos adversos
hospitalares. “Também verificamos que o tempo entre a chegada e a realização da
angioplastia (porta-balão) se iguala aos recomendados pelas organizações
internacionais”, completou Oliveira