A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, promoveu a primeira reunião do ano do Comitê de Dengue. Na tarde desta quarta-feira, 27, representantes de diversas secretarias municipais, Polícia Militar, e profissionais da Vigilância se reuniram no auditório Dr. João Batista de Cerqueira, onde discutiram sobre o atual quadro da tríplice virose – Dengue, Chikungunya, e Zika Vírus - medidas de controle, e parcerias na melhoria do serviço prestado.

 

Segundo a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Francisca Lúcia, Feira de Santana foi pioneira em enfrentar e buscar soluções contra a Chikungunya e Zika. “Hoje servimos de modelo”, pontuou a gestora.

 

Em 2016, já houve alguns casos notificados da doença, entretanto ela reforçou a diferença de casos notificados e confirmados. “Para que o caso seja confirmado é necessário a análise do perfil clínico epidemiológico do paciente e exames laboratoriais. E nesse ano não há, portanto, nenhum caso confirmado”.

 

Na reunião, os dados apresentados evidenciam que desde o surgimento da doença no município o público mais afetado são as mulheres. Outro ponto discutido foi a participação da comunidade no combate ao mosquito aedes, que para a técnica em Educação e Saúde, Áurea Araújo, ainda é muito tímida. “Precisamos de colaboração e participação mais efetiva da comunidade”.

 

Na oportunidade, ainda foram discutidas ações mais duras para quem não colaborar com o combate, possíveis medidas para os imóveis e terrenos fechados e abandonados, e ações integradas com diversos órgãos.

 

O comitê de Dengue

 

O comitê existe desde 2013, quando o município aderiu ao projeto de mobilização social, segundo a coordenadora Camila Almeida. “O projeto é preconizado a ser realizado mensalmente em parceria com todas as secretarias e instituições privadas”.

 

Segundo ela, a importância do projeto se dá pela criação de ações de combate através de parceria. O objetivo é transformar o combate á dengue em uma ação integrada e dialogada com os diversos setores da sociedade.

 

Ela ainda ressaltou a importância da presença dos diversos órgãos e setores. As reuniões acontecem toda terceira quinta–feira de cada mês. 

 

Microcefalia

 

Para a coordenadora Francisca Lúcia, no momento a maior preocupação é o Zika Virus. “Logo no início achamos que ela era inofensiva pelos sintomas que apresentava comparada as outras doenças, mas com a confirmação de que a Zika é a causa da Microcefalia e de outros desdobramentos, aumentou-se a preocupação”, ressaltou.

 

Hoje a Secretaria Municipal de Saúde dispõe de várias parcerias e garante o acompanhamento as gestantes, e aos recém nascidos diagnosticados com a patologia.