Saúde

Itabuna inicia tratamento por Medicina Hiperbárica pelo SUS

Essa conquista foi uma bandeira levantada pelo vereador e presidente da Câmara Municipal, Aldenes Meira (PCdoB)
Câmara de Itabuna , Itabuna | 30/11/2015 às 14:56
Medicina Hiperbárica
Foto: Pedro Augusto

Começa nessa terça-feira, 1° de dezembro, o tratamento de pacientes com feridas de difícil cicatrização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Clínica de Medicina Hiperbárica de Itabuna. Essa conquista foi uma bandeira levantada pelo vereador e presidente da Câmara Municipal, Aldenes Meira (PCdoB), por meio de uma solicitação feita ao Governo do Estado.

O credenciamento da Clínica Hiperbárica pela Rede Pública de Saúde facilitará o tratamento em Itabuna, pois os pacientes não vão precisar se deslocar para a capital baiana para realizar os procedimentos gratuitos. “Nesse mês, foram liberadas 150 sessões, porém a gente aguarda que a partir de janeiro esse número aumente, pois a demanda é alta. O início do tratamento pelo SUS é um ganho não só para Itabuna, mas para todo Estado da Bahia, pois vamos prevenir diversas amputações e óbitos de pacientes com feridas graves”, disse o diretor técnico da Clínica de Medicina Hiperbárica, Dr. Marcus Silvane.

Para Aldenes Meira, o início do tratamento pelo SUS é o resultado de uma luta que ainda não terminou, pois agora o empenho será para ampliar o número de pacientes atendidos. “É muito importante a realização desse tratamento pelo SUS aqui em Itabuna, pois muitos pacientes se deslocavam para Salvador e tinham complicações durante a viagem. Agora, as pessoas vão realizar os procedimentos aqui e isso é  um ganho para toda sociedade”, enfatizou o parlamentar.

Ong Bem Querer - A presidente da Ong Bem Querer, Ana Lúcia Correia, afirma que está diante da realização de um grande sonho. Ela fundou a Ong para ajudar pacientes, que assim como o seu pai, sofriam com feridas graves, não tinham condições de realizar o tratamento particular e tinham dificuldades de ir até a capital do Estado. Hoje, a ONg possui 150 pacientes com feridas de difícil cicatrização. “Participamos de sessões especiais, nos engajamos nessa luta e agora estamos vendo essa conquista”, completou.