Encontro discute a crise do setor filantrópico no Dia Estadual do Movimento Nacional das Santas Casas
Ascom FSC , Salvador |
10/07/2015 às 16:03
Vai ser dia 13 de julho
Foto: ILS
A máxima popular “contra fatos não há argumentos” ganha mais força com o respaldo de números, como pode ser analisado no subfinanciamento do setor filantrópico de saúde. Enquanto a remuneração dos procedimentos SUS, do Plano Real até maio deste ano (25 anos) sofreu reajuste médio acumulado, equivalente a 93,66%, a variação do INPC/IBGE no mesmo período foi de 413,40%. A energia elétrica e água variaram, respectivamente 962,19% e 945,10%,aumentando o déficit dos hospitais filantrópicos. O transporte urbano e o gás de cozinha aumentaram, respectivamente, 1177,12% e 1025,12%.
Em razão da defasagem da remuneração do SUS, a crise do setor filantrópico se agudiza ano após ano, como comprovam os números do déficit acumulado. Apesar da crise, os dados da assistência ao SUS são positivos e precisam ser mantidos para continuar garantindo “Acesso à Saúde – Meu Direito é um Dever do Governo”, tema do Movimento Nacional das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos. Iniciativa da Confederação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos (CMB) como apoio de 16
federações estaduais, o Movimento terá o Dia Estadual na próxima segunda-feira
(13 de julho).
ECONTRO EM SALVADOR
O Encontro “O Subfinancia mento do SUS e o Impacto na Rede Filantrópica”, no Hotel Fiesta, em Salvador, das 14 às 18 horas, marcará o dia o Dia Estadual na Bahia. O presidente da Federação as Santas Casas da Bahia, Mauricio Dias, apresentará “O Cenário Atual na Visão do Prestador”. Os representantes das Secretarias de Saúde (estadual e municipal) mostrarão as práticas
para o fortalecimento da parceria com os filantrópicos: Planos e Perspectivas para Driblar o Cenário Adverso”
O Movimento das Santas Casa tem como foco” buscar o apoio da sociedade para sensibilizar a equipe econômica do Governo sobre a necessidade de um novo olhar para os filantrópicos, a fim de garantir a sobrevivência da rede, essencial para a operacionalização do SUS”, como avalia o presidente da FESFBA, Mauricio Dias.