A segurança do paciente no ambiente hospitalar foi tema de uma palestra realizada no auditório do Hospital Estadual da Criança (HEC) / IMIP Gestão, na manhã desta quarta-feira (1), por enfermeirandas da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), sob orientação da enfermeira e professora Verônica Mascarenhas.

Profissionais de saúde da unidade hospitalar, funcionários e estudantes participaram do evento que abordou o gerenciamento de risco e a infecção hospitalar. O enfermeiro sanitarista Nilson Barreto dos Santos, um dos palestrantes do evento, enfatizou a forma como o gerenciamento de risco auxilia nas atividades desenvolvidas numa organização. 

"O gerenciamento de risco é voltado tanto para o corpo clínico quanto para o administrativo de um ambiente hospitalar. O objetivo é melhorar a qualidade da assistência, a segurança do paciente e dos profissionais de saúde, e eliminar ou reduzir custos desnecessários. A empresa da área de saúde não é diferente da área de um setor produtivo", explicou.

Nilson Barreto elencou ainda algumas implicações e evidências sobre a segurança: a perda de confiança nas organizações de saúde, nos profissionais; o aumento dos custos sociais e econômicos para a organização e os profissionais, e a redução da possibilidade de alcançar os resultados esperados/desejados, com conseqüência direta na qualidade da assistência.

A enfermeiranda da FTC, Vanessa Alencar, ministrou palestra sobre infecção hospitalar. Segundo a estudante e estagiária do HEC/IMIP, as infecções hospitalares podem ser causadas por falta de assepsia no meio ambiente, do material, no paciente e da equipe que o atende. 

"O ato de lavar as mãos é imprescindível, antes e após todo o procedimento. Não tossir, espirrar e nem falar sobre o material esterilizado, bem como usar os equipamentos de segurança, também são fundamentais para manter a segurança do paciente. Não sentar na cama e não colocar os materiais no chão são outras ações importantíssimas", pontuou.

Vanessa Alencar destacou: “A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muita mais da instituição hospitalar e seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com a intenção de contrair doenças dentro do hospital”.