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Da Redação , Salvador |
25/08/2014 às 14:33
Waldelúcio: o homem que foi dado como morto e estava vivo
Foto: Arquivo pessoal
O homem que não morreu: a direção do Hospital Geral Menandro de Faria (HGMF) abriu na manhã desta segunda-feira (25) uma sindicância interna para apurar o caso do paciente Waldelúcio de Oliveira Gonçalves, 54 anos. Ele foi declarado morto no final da noite de sábado (23) e encontrado vivo pelo irmão na madrugada de domingo (24) dentro de um saco no necrotério da unidade.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia, a diretora geral do hospital, Margarida Miranda, vai se reunir hoje com a equipe que atendeu Waldelúcio, incluindo a médica que assinou a declaração de óbito do paciente. A diretoria da Sesab também se reunirá com os responsáveis pelo hospital.
Segundo Patricia Gonçalves, sobrinha de Waldelúcio, a família foi informada por volta das 23h de sábado (23) que havia falecido após uma insuficiência respiratória e falência múltipla dos órgãos. Cerca de duas horas depois, o irmão do 'falecido' teve acesso à sala para vestir o corpo de Waldelúcio e percebeu que o saco estava se movimentando.
"O saco estava fechado e se mexendo. Subindo e descendo como se ele estivesse respirando. Daí ele [irmão de Waldelúcio] chamou todo mundo pra ver o que estava acontecendo. Já estava com os pés amarrados e com algodão no nariz e ouvidos", contou Patrícia ao Correio24horas por telefone.