Saúde

Vacina da Herpes Zóster é lançada em Salvador pelo Grupo Leme

Veja as informações da Darana
Darana , Salvador | 23/08/2014 às 21:12
 A Herpes Zóster se desenvolve, principalmente, com o aparecimento de vesículas na pele. Esse aspecto visual muito parecido com outras doenças de pele, acaba confundindo as pessoas sobre a existência da doença, que é acompanhada de dores crônicas que podem durar meses ou anos - mesmo depois do desaparecimento das lesões cutâneas -, coceira, formigamento, dor de cabeça e febre.
           
 De acordo com a presidente da Sociedade Latino-Americana de Infectologia Pediátrica (SLIPE) e professora adjunta de moléstias infecciosas da Faculdade de Medicina de Marília (SP), Dra. Luiza Helena Falleiros Arlant, o Herpes Zóster que também é conhecido como “cobreiro” pode acometer indivíduos de todas as idades, especialmente com mais de 50 anos. “Todos os indivíduos estão propensos a desenvolver Herpes Zóster, pois a única condição é terem tido contato com o vírus varicela-zóster em algum momento de sua vida, tendo ou não apresentado varicela clínica, a catapora. E esse contato prévio já ocorreu na quase totalidade dos indivíduos com mais de 50 anos de idade, em cifras superiores a 95%”, enfatiza.

            A doença pode desenvolver complicações como neuralgia pós-herpética, acometimento ocular levando a cegueira, paralisias de face, disseminação para outros órgãos nobres como sistema nervoso central, contaminação e infecção bacteriana no local das vesículas e etc. “Além dos riscos físicos, existem preocupações que vão muito mais além que são as implicações na vida diária do indivíduo como depressão, insônia, fadiga, inatividade física, perda da independência e da autonomia das tarefas diárias, afastamento, isolamento e tantas outras”, destaca.
        
    Ainda de acordo com a Dra. Luiza Arlant, o Herpes Zóster é prevenido e os seus sintomas são amenizados com a aplicação da vacina. “O tratamento é sempre sintomático e muito pouco efetivo, com a indicação de medicamentos antivirais específicos e analgésicos. Algumas pessoas respondem ao tratamento, mas a maioria não responde ou melhora parcialmente. Por isso, o ideal é a vacina de dose única, Zostavax, que tem 70% de eficácia na prevenção da doença e diminuição dos sintomas”, diz.
         
   Recém-lançada no Brasil, a vacina já existe há 10 anos nos Estados Unidos, Argentina e Reino Unido. Indicada para pessoas acima de 50 anos, ela custa cerca de R$ 500 e é oferecida somente pelas clínicas particulares.
           
 A médica, Dra. Luiza Helena Falleiros Arlant falou sobre o pioneirismo na prevenção do Herpes Zóster no lançamento da vacina, promovido pelo Imuniza Centro de Vacinação, uma empresa do Grupo Leme, com o apoio da MSD. O evento reuniu médicos infectologistas, geriatras, pneumologistas, dermatologistas, cardiologistas e endocrinologistas.