VEJA COMO
DARANA , Salvador |
15/05/2014 às 09:47
Dores nevrálgicas, coceira, formigamento, dor de cabeça, febre e aparecimento de vesículas na pele. Esses são os sintomas da Herpes Zóster, doença popularmente conhecida como cobreiro, que acomete uma em cada três pessoas acima de 50 anos. A doença é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora (varicela-zóster), que pode permanecer inativo e ser reativado depois dos 50 anos de idade, em caso de queda da imunidade, durante tratamentos de quimioterapia, doenças debilitantes ou nos períodos de estresse intenso.
De acordo com a enfermeira e gerente técnica do Centro de Vacinação Imuniza, Tharita Teixeira, a doença, geralmente, se manifesta uma única vez e desaparece depois de cerca de 30 dias. “O aspecto visual da doença contribui para que muita gente se confunda com outras doenças de pele. Mas a Herpes Zóster é acompanhada de dores crônicas que podem durar meses ou anos, mesmo depois do desaparecimento das lesões cutâneas”, destaca.
A doença é prevenida e os seus sintomas são amenizados com a vacina de dose única, Zostavax, recém-lançada no Brasil. Nos Estados Unidos, Argentina e Reino Unido, a vacina já existe há 10 anos. Indicado para pessoas acima de 50 anos, o antídoto custa cerca de R$ 500 e é oferecido somente pelas clínicas particulares. “A vacina é o principal meio de prevenção da Herpes Zóster. Ela tem 70% de eficácia e previne contra a doença, a neuralgia pós herpética e as dores aguda e crônica decorrentes do Zóster”, alerta Tharita Teixeira.
Tratamento – A Herpes Zóster tem cura e os seus efeitos podem ser minimizados através de medicamentos antivirais específicos e analgésicos. “A orientação é não estourar as bolhas nem passar nenhum medicamento. O repouso também é importante. Na maioria das vezes, a doença só se manifesta uma única vez, mas, ainda assim, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) orienta que as pessoas que já se contaminaram se vacinem”, destaca.