Edvan Leite recomenda gluteoplastia em casos de nádegas caídas, flácidas e de pouca projeçã
Lume , Salvador |
12/05/2014 às 17:16
Não é de hoje que todo mundo sabe: o bumbum é a paixão nacional do brasileiro. Em busca de se encaixar nesse padrão de beleza muitas mulheres optam pela cirurgia de prótese de glúteo. Indicada para modelar e firmar o bumbum ou beneficiar quem tem as nádegas pequenas, a gluteoplastia, ou prótese de glúteo, é um dos procedimentos de silicone que mais tem crescido no Brasil, perdendo apenas para a aplicação nos seios. O número de implantes disparou no Brasil, com expansão de 547% nos últimos dois anos. Em 2013, 35 mil pacientes do Brasil realizaram o procedimento. A informação é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética
O cirurgião plástico Edvan Leite, um dos pioneiros do procedimento no norte/nordeste do país, assegura que o procedimento de complexidade média é seguro e desmistifica sobre uma possível ruptura ou deslocamento da prótese. “O tipo de silicone utilizado na gluteoplastia é um gel de alta coesividade, ou seja, mantém sua unidade mesmo se o envelope se romper. Além disso, as próteses são revestidas por múltiplas camadas e são mais resistentes do que as dos seios. Em caso de traumas mesmo que severos, as próteses tendem a se manter estáveis”, explica o Cirurgião Plástico, que garante um índice mínimo de rejeição entre os pacientes.
As mulheres com idades entre 30 e 50 anos são as que mais requisitam a técnica que, além do efeito estético, causa um elevado grau de satisfação. “O Brasil é considerado o país do bumbum, isso acaba condicionando o público feminino a querer valorizar essa região do corpo seja nas academias ou por meio de cirurgias plásticas”, afirma o cirurgião. Para um resultado mais eficaz é preciso respeitar o limite da prótese, que pode ser de 200 a 800 ml. De forma exagerada, pode gerar dores no pós-operatório.
Procedimento
A técnica mais recente que tem sido utilizada pelos especialistas é a Quartzo, um tipo de prótese mais oval, que projeta ainda mais a parte inferior do glúteo, permitindo um aspecto natural. A prótese é colocada dentro do músculo do bumbum, de forma a deixar o gel encaixado e protegido, sendo este um dos métodos mais aceitas no mundo. Com esta técnica, o paciente já pode se sentar no dia seguinte, sem qualquer risco para a estabilidade da prótese.
Além da qualidade da prótese que deve ser levada em consideração, é importante também que a gluteoplastia seja realizada em um ambiente hospitalar e somente por um especialista. Durante a cirurgia é feito um pequeno corte. A incisão é tão pequena que a cicatriz de seis a sete centímetros fica escondida na prega do glúteo, podendo a paciente usar biquínis sem que mostre qualquer vestígio cirúrgico. Todo o procedimento tem duração média de duas a três horas.
Antes de realizar a cirurgia, o paciente deve marcar uma consulta com o especialista para saber sobre a indicação mais adequada (volume da prótese). Em casos de flacidez média ou acentuada, este implante não é recomendado, sendo necessário recorrer a outras técnicas antes da gluteoplastia.
Sobre Edvan Leite
Um dos pioneiros na Bahia, quando trouxe a técnica da glutepolastia há 15 anos, Edvan Leite é membro titular e especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e da Federação Ibero-Latino Americana de Cirurgia Plástica. Também é membro da Associação de Ex-alunos do Prof. Ivo Pitanguy, e ainda é cirurgião visitante do Serviço de Cirurgia Plástica da Universidade de Miami (EUA).
Em Salvador, o cirurgião atende em clínica própria no complexo médico Prof. Fernando Filgueiras, na Garibaldi. Fora do Brasil, Edvan Leite atende em Portugal e em outros países da Europa.