Só lembrando: vive-se momentol de pré-campanha eleitoral
Terra e Correio , da redação em Salvador |
25/11/2013 às 18:01
Gilmara dos Santos e seu filho dão boas vindas ao médico cubano Isoel Gomez Molina
Foto: Futura Press
O médico cubano integrante do programa Mais Médicos afastado depois de ser denunciado pelo vereador José Carneiro (PSL), na última quarta-feira (20), por ter supostamente receitado uma alta dosagem de dipirona a uma criança, voltou ao trabalho nesta segunda-feira em Feira de Santana (BA). Ele foi recebido com festa pelos moradores da comunidade e até mesmo pela mãe da criança envolvida no caso, de acordo com funcionários da unidade.
O secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, irá nesta quarta-feira (27) para Feira de Santana, município localizado a 109 quilômetros de Salvador, fazer uma visita ao médico cubano Isoel Goméz Molina. O médico, participante do Programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, estava afastado das atividades desde a última quinta-feira (21), após ser acusado de prescrever um medicamento com superdosagem.
O médico estava afastado de suas atividades desde a última quinta-feira (21)
Ele retornou ao trabalho nesta segunda-feira (25), no Posto de Saúde da Família do Bairro Viveiros. Molina foi recebido com festa pelos pacientes do posto, que o aguardavam ansiosos com cartazes de boas vindas. O afastamento do médico cubando aconteceu por conta de uma denúncia do vereador José Carneiro (PSL), sobre uma prescrição médica com superdosagem da medicação Dipirona para uma criança.
Relembre o caso
O caso ganhou ampla divulgação, após uma médica da unidade do posto de saúde divulgar a receita na Internet e o vereador fazer a denúncia. Segundo José Carneiro, o médico prescreveu 40 goras de dipirona em dose única para uma criança de um ano e dois meses de vida. A criança, que pesava 10,2 Kg foi levada ao posto pela mãe apresentando febre.
Neste caso a dose da medicação poderia causar danos a saúde da criança. Os sintomas da superdosagem são vômitos, convulsão, arritmia cardíaca, coma e insuficiência renal para a criança.
A comissão do Programa Mais Médicos, que investigou a denúncia, constatou que não houve erro médico. Na verdade na receita as doses deveriam ser ministradas de forma fracionada, e não de uma única vez. Assim seriam 10 doses quatro vezes ao dia.