Veja nota da direção do HGE
Ascom HGE , da redação em Salvador |
17/10/2013 às 19:13
Em algumas reportagens divulgadas na mídia local, abordando o recente e trágico acidente envolvendo uma médica e dois jovens, foi mencionado que o Hospital Geral do Estado – HGE - seria a única unidade de saúde apropriada para acolher a suspeita pelo óbito dos jovens, porquanto dispõe de “cárcere”, ambiente necessário para aprisionar a suposta causadora do evento adverso.
A diretoria do HGE, ao tempo em que manifesta o sentimento de indignação face ao completo desconhecimento de alguns segmentos da imprensa quanto à estrutura e condições de funcionamento da unidade, levando a noticiar inverdades que podem, inclusive, conduzir a população a condutas inadequadas, refuta com veemência o conteúdo de tais matérias, esclarecendo que o Hospital Geral do Estado não possui cárcere ou prisão, de forma a abrigar pessoas que se encontram à disposição da justiça.
O HGE acolhe sim todos os tipos de pacientes acometidos com patologias traumáticas, qualquer que seja sua origem, não segregando o atendimento de pessoas que tenham problemas com o judiciário criminal, alocando-as em ambientes específicos. Aqueles pacientes sob custódia da justiça compartilham com os demais pacientes os mesmos espaços disponibilizados pelo hospital. Os postos das polícias Civil e Militar existentes no HGE, assim como em outras unidades de saúde, cuidam para manter a ordem, tanto em relação às condutas dos custodiados, quanto para a de outros pacientes, se necessário.
O perfil do Hospital Geral do Estado, maior unidade de trauma do Estado da Bahia, o respeito, dedicação e profissionalismo que norteiam a atuação dos seus servidores, não comportam a existência de cárcere na sua estrutura física e profissional.
Repetimos: imprescindível se faz que alguns órgãos da imprensa, no seu precípuo e importante papel de informar à população, o faça com profissionalismo e excelência, buscando cientificar-se corretamente da verdade dos fatos nas fontes adequadas e não baseando-se na versão ou impressão de pessoas desconhecedoras da realidade.