O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Urologia – Bahia, Sociedade Brasileira de Cancerologia e da Associação Bahiana de Medicina (ABM).
Carol Campos , da redação em Salvador |
06/08/2013 às 10:43
Rastreamento do câncer de próstata; cirurgia robótica - prós e contras; os cinco estudos recentes mais importantes em câncer de rim; câncer de próstata metastático resistente à castração - novos agentes alvo-moleculares. Esses são alguns dos temas que vão ser abordados no 2º Simpósio de Uro-Oncologia Pós Asco 2013, neste sábado, dia 10 de agosto, no Hotel Sheraton da Bahia, em Salvador. Promovido pelo NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) e coordenado pelos oncologistas Gildete Lessa e Erico Strapasson, o evento tem como objetivo garantir a educação continuada e estimular a troca de experiências na área. O Simpósio repercute os mais recentes avanços e pesquisas apresentados no último encontro anual da ASCO 2013 (American Society of Clinical Oncology), um dos mais importantes eventos científicos da área de oncologia, realizado no EUA.
Dirigido a urologistas, oncologistas, médicos nucleares, radioterapeutas, radiologistas, patologistas, enfermeiros, farmacêuticos, residentes e estudantes de medicina, o Simpósio terá, dentre os conferencistas confirmados, nomes nacionais de peso como Álvaro Sarkis (SP), Gustavo Guimarães (SP), Katia Ramos (SP), Oren Smaletz (SP) e Rafael Coelho (SP). Mais informações: (71) 2107-9682 e 2107-9684.
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Segundo estimativa do INCA, no ano de 2013, o Brasil deverá apresentar 60.180 casos novos de câncer da próstata, o que corresponde a um risco estimado de 62 casos novos a cada 100 mil homens. Nas regiões Sudeste, 78 novos casos a cada 100 mil homens, e Nordeste, 43 novos casos a cada 100 mil homens. Em 2010, o câncer de próstata foi responsável por 12.778 mortes no país.
Apenas 20% a 25% dos casos de câncer de próstata apresentam sintomas, o que reforça a importância dos exames de rotina. Em sua fase inicial, a neoplasia da próstata evolui silenciosamente sem apresentar sintomas. Com o tempo, podem surgir sintomas como dificuldade para urinar, aumento do número de micções e jato urinário fraco. Em fase mais avançada, pode ocorrer dor óssea e até infecção generalizada ou insuficiência renal. A grande maioria dos tumores de próstata cresce de forma lenta (cerca de 15 anos para atingir 1 cm³ ), sem nunca dar sinais durante a vida e nem ameaçar a saúde do homem. No entanto, alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte.