Hospital teria chegado ao fundo do poço em Feira de Santana
EF , da redação em Salvador |
25/04/2013 às 14:24
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) tem uma sala de recuperação pós-cirúrgica que nunca funcionou, porque não há servidores disponíveis para esse trabalho, além de estar ocorrendo falta de alguns materiais médicos, como por exemplo na ortopedia. Além disso, o pavilhão criado para pacientes crônicos virou depósito de material novo e sem uso.
As denúncias foram feitas por um profissional da saúde que conhece o dia a dia do hospital ao deputado federal Colbert Martins (PMDB). “A falta de profissionais para o atendimento já virou um fato corriqueiro. Pessoas que chegam ao hospital com casos mais graves, como por exemplo, fraturas expostas, correm o risco de não serem atendidas por falta de materiais”, afirmou.
Também o serviço de mãe canguru, de grande importância para as recém-paridas, nunca mais funcionou.
A fonte revelou, ainda, que o local construído para abrigar pacientes crônicos e, assim, possibilitar mais leitos no HGCA, atualmente “vem sendo utilizado como esconderijo” de macas, equipamentos de UTI, respiradores e outros equipamentos e materiais.
Diante disso, o deputado federal Colbert Martins (PMDB/BA), preocupado com a população da macrorregião de Feira que da assistência do hospital, cobrou das autoridades competentes que uma investigação seja realizada para averiguar os possíveis descasos realizados diariamente naquela unidade hospitalar.
“A população da minha cidade clama por uma resposta dos órgãos competentes sobre a precariedade dos serviços prestados pelo Clériston Andrade, hospital que recebe verba do SUS e que coloca diariamente os seus pacientes em uma situação de insegurança e descaso” afirmou o parlamentar.