Saúde

Oficina prepara redes cegonha e de atenção psicossocial em ILHÉUS

No desenho da Rede Cegonha, na microrregião Ilhéus, que será implantada na Maternidade Santa Helena, da Santa Casa de Misericórdia
Secom , Ilhéus | 19/03/2013 às 12:01
Preparação da equipe
Foto: Alfredo Silva

Oficina realizada pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), na tarde de segunda-feira, 18, em Ilhéus, discutiu a implantação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) na região Macrosul, da qual fazem parte a Rede Cegonha e a Rede de Atenção Psicossocial, importantes programas do Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária ilheense de Saúde, Ledívia Espinheira, avalia o evento como significante instrumento para discutir as redes temáticas que transformam a lógica municipal em regional. “O volume de recursos aplicado será muito grande, expandindo a rede de urgência, de maneira que a atenção será integral e qualificada”, ressalta.

A diretora de Gestão de Cuidado à Saúde da Sesab, Liliane Mascarenhas, explica que a proposta da Rede Cegonha é voltada para o atendimento materno-infantil, com atenção integral nas fases de pré-natal e pós-parto até a atenção à saúde da criança. Segundo ela, a Macrorregião Sul foi contemplada com estes programas porque apresenta um dos piores indicadores de assistência materno-infantil.

No desenho da Rede Cegonha, na microrregião Ilhéus, que será implantada na Maternidade Santa Helena, da Santa Casa de Misericórdia, foi visualizada a necessidade da construção de um Centro de Parto Normal, ampliação de 10 leitos para gestação de alto risco, 10 leitos de UTI neonatal (Unidade de Terapia Intensiva para bebês recém-nascidos), dez leitos de UCINca (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal) e cinco leitos UCINco (Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional), além da qualificação de dois leitos de UTI adulto. A secretária Ledívia Espinheira esclarece que os recursos já foram alocados, mas só poderão ser utilizados após a disposição desses equipamentos.

Psicossocial - A discussão sobre a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) objetivou analisar o processo de reinclusão dos pacientes na sociedade, além de fazer um diagnóstico dos equipamentos de saúde disponíveis em cada microrregião. A Raps integra o projeto de reforma psiquiátrica, que aponta a possibilidade de expandir e qualificar os leitos e o atendimento ao paciente.