A agressão física foi a principal causa dos atendimentos médicos realizados nos Módulos de Assistência à Saúde montados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval de Salvador no ano passado, com 1.352 registros.
Agecom , da redação em Salvador |
05/02/2013 às 15:42
No ano passado foram 1.352 registros de agressões físicas
Foto: Arquivo
A Secretaria Municipal da Saúde montou um esquema especial para atender eventuais casos de agressões físicas durante o Carnaval: serão disponibilizadas cinco equipes de cirurgiões bucomaxilofaciais atendendo 24 horas durante toda a folia.
Duas delas vão percorrer os módulos assistenciais montados nos circuitos oficiais, através de motolâncias para facilitar o acesso nas ruas interditadas ou tomadas pelos foliões. As outras três estarão nos postos instalados na Ladeira da Montanha, Piedade e rua Professor Sabino Silva, onde historicamente é elevado o número de ocorrências, principalmente por traumas de face.
A agressão física foi a principal causa dos atendimentos médicos realizados nos Módulos de Assistência à Saúde montados pela Prefeitura nos circuitos do Carnaval de Salvador no ano passado, com 1.352 registros.
Dentre os diversos tipos, o trauma de face é um dos que mais preocupam por apresentar repercussões emocionais, funcionais e até mesmo possibilidade de deformidades permanentes nas vítimas.
No ano passado, as agressões físicas resultaram em 349 cirurgias de bucomaxilo nos postos de saúde durante todo o carnaval, sendo 315 procedimentos em homens e 34 em mulheres.