A dívida que afeta os hospitais filantrópicos na capital baiana será acompanhada de perto pelo Ministério da Saúde, de acordo com o secretário de Atenção à Saúde da pasta, Helvécio Magalhães, que esteve em Salvador na manhã desta sexta-feira (9).
Um ofício da Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia (Fesfba), que relata o atraso nos repasses feitos pela prefeitura, foi entregue em mãos pelo presidente da entidade, Maurício Dias.
Junto com ele, o coordenador da frente parlamentar que defende o setor em Brasília, o deputado federal Antonio Brito (PTB-BA), também manifestou sua preocupação.
“Através dessa intermediação do ministério, mais uma vez nós buscaremos as soluções para um problema que não pode acontecer todo ano. Ouvimos a garantia do secretário de que todas as saídas serão estudadas e que o ministério se comprometerá em resolver esse impasse de uma vez”, afirmou Brito.
A entrega do documento ao secretário foi realizada na inauguração de um novo centro cirúrgico das Obras Sociais de Irmã Dulce (Osid), que há cerca de um ano transformou-se em uma entidade com gestão compartilhada entre a União e o Estado, sem necessitar de repasses da prefeitura.
"A chegada da nova sala de cirurgias vai ampliar o volume de procedimentos de alta complexidade", comemorou a gestora de saúde das Osid, Lucrécia Savernini. Enquanto isso, as outras oito entidades associadas à federação sofrem com o atraso no repasse, o que coloca todo o setor em risco de colapso.