Naquela mesma segunda-feira, a presidente da República pediu à secretária uma ligação urgente assim que retornou a Brasília. "Kalil, você tem que caçar o homem. Ele não está legal". Do outro lado da linha estava Roberto Kalil Filho, cardiologista pessoal dos dois petistas.
Quatro dias depois do telefonema de Dilma, Lula aparecia no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Levava sua mulher, Marisa Letícia, incomodada havia dias por uma dor de cabeça.
O médico, então, aproveitou e examinou paciente e acompanhante.
Menos de 24 horas depois, uma equipe do Sírio anunciava o diagnóstico: o ex-presidente iniciaria rapidamente a quimioterapia para tratar um tumor na laringe.
Roberto Stuckert Filho - 24.out.2010/Efe | ||
Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula em inauguração da ponte Rio Negro, que liga Manaus ao município de Iranduba |