Pesquisa feita pelo IBGE em diversas capitais brasileiras apontou que 35,6% dos jovens ouvidos sofrem constantemente de bullying. As formas de atuação do médico pediatra para a identificação do problema e a redução deste índice serão discutidas no 35º Congresso Brasileiro de Pediatria, no Centro de Convenções da Bahia, nesta terça-feira (11), às 16h40, no Auditório Oxalá 1, do Centro de Convenções da Bahia.
O debate será mediado pelo diretor da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) e autor do livro "Bullying: saber identificar e como prevenir", o pediatra dr. Aramis Lopes Neto. Ele destaca que o encontro também será importante para fazer com que os pediatras conheçam possíveis consequências para a saúde dos jovens, tanto aqueles que estão na condição de alvos, como autores ou testemunhas.
"Quem pratica bullying merece a mesma atenção de quem sofre", frisa dr. Aramis Neto.
O 35º Congresso Brasileiro de Pediatria acontece de 8 a 12 de outubro na capital baiana. Centenas de congressistas já estão inscritos e o congresso contra com professores da Bahia, do Brasil e de outros países.
TUBERCULOSE
Anualmente, o Brasil registra aproximadamente 80 mil casos de contaminação e mil mortes por tuberculose. É a terceira doença infecciosa que mais mata no país. Com foco no controle desses números, o tema será debatido nesta terça-feira (11), às 15h30, no 35º Congresso Brasileiro de Pediatria. A palestra intitulada "Atualização em tuberculose: novas normas do Ministério da Saúde" será ministrada pelo pediatra e doutor em doenças infecciosas e parasitárias, Clemax Sant'anna.
Para ele, os baianos merecem uma atenção especial quando o debate se dá em torno da tuberculose. "Ao lado de Amazonas e Rio de Janeiro, a Bahia figura entre os estados com maior incidência de tuberculose em menores de 14 anos", alerta o dr. Sant'anna.
O palestrante destaca também que dentre os assuntos a serem abordados no encontro, o maior da categoria no Brasil, estarão o aumento da taxa de cura da doença (de 70% para mais de 85%); a redução da taxa de abandono do tratamento (de 8% para menos de 5%); o fortalecimento do diagnóstico da doença através dos laboratórios; a expansão do tratamento com qualidade, descentralizado, bem como a ampliação do acesso e expansão da cobertura para toda a rede básica de saúde, entre outros.