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Parlamentares ligados a Feira de Santana e que são membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (AL) estão preocupados com a crise que se abate sobre o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA). Médicos que atuam na Emergência Clínica e Cirúrgica do hospital entregaram uma carta à diretoria geral da unidade na quinta-feira (14), onde sugerem o fechamento temporário da emergência do HGCA por conta da superlotação no local.
Conforme a vice-presidente da comissão da AL, Graça Pimenta (PR), a paralisação da emergência pode gerar transtornos na Rede Própria de Saúde de Feira de Santana. "As seis policlínicas feirenses já atendem por dia cerca de 250 pacientes de nossa cidade e de municípios da região, que muitas vezes nem são pactuadas com a Secretaria de Saúde feirense. Com o fechamento, mesmo temporário, da emergência do HGCA, as policlínicas também poderão ser superlotadas. O governo estadual tem que tomar providências antes que a situação se torne mais grave", cobra a parlamentar.
No documento entregue no HGCA, os profissionais solicitaram ainda as ampliações do espaço físico, do número de aparelhos de suporte para pacientes graves e da quantidade de profissionais nos setores de emergência. O acréscimo do número de leitos na enfermaria e nas unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e semi-intensivo também foi solicitado pelos profissionais.
O presidente da comissão da AL, deputado José de Arimatéia, acredita que a ocasião requer empenho dos poderes públicos. "A situação é preocupante. O momento pede a união de forças dos governos municipal e estadual. Também é preciso estudar e ampliar o HGCA", diz o parlamentar.
O secretário de Saúde de Feira de Santana, Getúlio Barbosa, está em Salvador, onde foi participar de uma reunião com o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla.