Um Plano Diretor para o Hospital Roberto Santos, que terá início com a construção de um prédio anexo destinado a abrigar toda a parte administrativa e de ensino e pesquisa, além dos ambulatórios, foi tema de reunião ocorrida ontem (25) no Auditório 1 do hospital. O diretor Geral do HRS, Paulo Bicalho, recebeu o superintendente de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia em Saúde da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Alfredo Boa Sorte, diretores e técnicos da Sesab e profissionais do Escritório G Arquitetura e Urbanismo, responsável pelo projeto executivo.
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Diretores, coordenadores e servidores do HRS ouviram explicações detalhadas da diretora de Obras e Projetos em Saúde da Sesab, Bruna Faria, do coordenador de Projetos da Coordenação de Engenharia e Arquitetura em Serviços de Saúde, Nuno Tavares, e dos arquitetos Joaquim Gonçalves, Pedro Nery e Valéria Miranda. Como informou Bruna, a construção deverá se iniciar no segundo semestre, estando a fase de licitação já concluída e definida a empresa encarregada da obra. Os recursos também estão liberados pelo Ministério da Saúde, com contrapartida estadual.
O prédio anexo vai permitir a ampliação da assistência ambulatorial e de internação, já que o andar Intermediário do hospital, onde funciona a administração e o setor de ensino, será todo convertido em enfermarias. Além da construção do novo prédio, o Hospital Roberto Santos também vai passar por uma ampla reforma. No andar térreo, serão mais que o dobro dos atuais leitos de UTI, passando para 80 (60 de adultos, 20 pediátricos), além de novo parque hemodinâmico, bancos de sangue e de leite humano, novas salas de cirurgia e redimensionamento do setor de Bioimagem. O andar Intermediário abrigará os serviços de Nefrologia e quimioterapia, estando previstas UTI e enfermaria para transplantados e as Unidades de Terapia Intensiva e Semi-Intensiva Neonatal.
Complexo Hospitalar
O setor de Emergência, prioridade do diretor Geral, Paulo Bicalho, também será beneficiado, com a construção da UPA - Unidade de Pronto-Atendimento. Apesar de ser uma unidade autônoma, ela canalizará em torno de 70% do atendimento emergencial, ficando a Emergência do HRS como unidade referenciada, para casos de maior complexidade. "A comunidade precisa da UPA, e a Emergência do Hospital Roberto Santos já está estrangulada. Precisamos ter um Plano Diretor mais adequado ao nosso processo, e estamos trabalhando no sentido de ir adequando funcionalmente as áreas do hospital até que venha a reforma", disse Bicalho.