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PACS é um sistema voltado para a digitalização e armazenamento de imagens médicas
Foto: Ascom HGRS
Profissionais médicos e de diversas outras áreas do Hospital Geral Roberto Santos tiveram, hoje, uma ampla apresentação do novo programa para visualização de imagens e laudos, que está sendo implantado e permitirá o acesso a partir dos computadores instalados em diversos locais do hospital. Serão, ao todo, 22 pontos de acesso, dos quais 16 já estão instalados, e o novo sistema trará redução de custos, otimização do trabalho das equipes e agilização da assistência ao paciente.
A apresentação do PACS (Picture Archiving and Communication System - Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens) foi presidida pela coordenadora médica do setor de Bioimagem, Cristiane Possobom, e pelo diretor Médico, Miguel Andrade Mota, e foi conduzida por três executivos da empresa Telemedicina da Bahia, responsável pela implantação do programa na rede Sesab: o diretor, engenheiro Jacques Delisle, o consultor Paulo Ungar e o analista de Suporte, Leandro Cabral. Serão dois programas: o Eclipse Radiology, para configuração e armazenamento de memórias, e o Alma, para digitalização de laudos.
Segundo Possobom, o sistema permite que imagens de ressonância e tomografia sejam acessadas imediatamente após o término do exame pelos profissionais interessados em qualquer dos pontos de rede. "A telemedicina já funciona na Bioimagem, mas o acesso mais amplo diminuirá custos com pessoal, já que não será necessário um funcionário para levar e buscar laudos, e com a impressão de películas, que é o fator que mais encarece os exames", disse Possobom.
Ela também listou várias outras vantagens, como a própria segurança dessas películas, que se perdem com o manuseio por parte de diferentes profissionais e se estragam com o tempo - o que também acontece com os laudos. Com o novo sistema, laudos e imagens ficam arquivados e não correm o risco de extravio ou desgaste. "É uma ferramenta de fundamental importância, porque a informação é essencial para discussões entre equipes multidisciplinares voltadas para a assistência à saúde, visando diagnósticos precoces e terapêuticas", definiu o diretor Médico, Miguel Mota.
Dentre os pontos da rede exclusiva para funcionamento do sistema, já estão prontos aqueles situados nas UTIs e Semi-UTIs, Emergência e Centro Cirúrgico. "Já estamos chegando ao fim da instalação básica", explicou o analista de Suporte, Leandro Cabral. O motivo de o sistema contar com uma rede exclusiva, segundo Cabral, é uma questão de segurança, para não congestionar a rede de serviços. "Como vamos lidar com imagens, os arquivos são pesados, chegam a ter até 100 megas, e isso representaria risco para os demais serviços", afirmou.