No dia 18 de outubro comemora-se o Dia do Médico. Esses profissionais que dedicam boa parte do seu tempo a cuidar da saúde do próximo ocupam, de acordo com uma pesquisa da consultoria SWNS, o segundo lugar no topo da lista dos trabalhadores mais estressados do mundo, perdendo apenas para os profissionais da área de tecnologia e informação.

Além disso, um estudo do Conselho Federal de Medicina, conduzido com 7.700 profissionais em todo o país, revelou que 44% desses profissionais sofrem de transtornos psicológicos. O estudo revela que 44% sofrem de depressão ou ansiedade e que 57% têm estafa e desânimo com o emprego.

Outro problema enfrentado pela categoria são os físicos. Pelo menos um em cada cinco profissionais sofre de doenças cardíacas. A mesma parcela apresenta alterações no sistema circulatório e 21,8% convivem com o mau funcionamento do aparelho digestivo.

A síndrome de Burnout também faz parte da rotina de muitos médicos e enfermeiros. O conceito que surgiu nos Estados Unidos em meados dos anos 70 se traduz como "queimar-se por dentro".

A doença caracteriza-se pela exaustão emocional causada pelo trabalho. O ambiente UTI é um local muito tenso, o que pode pré dispor ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout.

Geralmente os médicos e enfermeiros intensivistas se estressam com a quantidade de paciente na UTI, com o ritmo acelerado das atividades, com a falta de recursos materiais, com o comprometimento da equipe, com a delicadeza de cuidar de pacientes terminais e a pressão para dar alta aos doentes.