A Associação Obras Sociais Irmã Dulce mais uma vez se destaca na área cientifica, com reconhecimento internacional pela relevância de sua atuação.

  O Hospital do Oeste, localizado em Barreiras, na Bahia, e administrado pelas Obras Sociais Irmã Dulce foi escolhido para participar de estudo conduzido pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e O artigo Glycemic Control and its correlates in patients with diabetes in Venezuela: Results from a Nationwide Survey (Controle glicêmico e seus correlatos em pacientes com diabetes na Venezuela: Resultados de uma pesquisa nacional), agora está indexado no MEDLINE e nos principais bancos de dados de referencias bibliográficas internacionais.

De acordo com Edson Moreira, líder do CPEC, os resultados do estudo têm relevância e impacto em saúde pública ao demonstrar que um percentual alarmante dos pacientes com diabetes está mal controlado e, portanto, sujeito às complicações da doença. O estudo do qual o HO participa é conduzido pelo Departamento de Neurocirurgia de Cambridge e tem como objetivo avaliar alternativas de tratamento pra pacientes vitimas de traumatismo craniano grave. Intitulado Randomised Evaluation of Surgery with Craniectomy for Uncontrolable Elevation of Intra-cranial Preassure” (Estudo Randomizado da Cirurgia com Craniectomia para Elevação da Pressão Intracraniana Não Controlável), o estudo abrange casos de pacientes que desenvolveram, em função de traumas, hipertensão intracraniana severa e que não respondem aos tratamentos clínicos.

Nesses casos, torna-se necessária a realização de um procedimento cirúrgico chamado craniotomia descompressiva – abertura do crânio para descompressão do cérebro. No Brasil, além do HO, apenas mais quatro centros participam do estudo.
 
"Atualmente, vários centros participam dessa pesquisa, em diversas regiões do mundo, principalmente da Europa. É um orgulho saber que nosso trabalho, no interior da Bahia, vai contribuir com esse estudo", destaca o neurocirurgião do HO e responsável pelo ingresso da unidade na pesquisa, Luís Fernando Reis. O levantamento, segundo ele, já conta com mais de 150 casos catalogados, sendo necessários 600 casos com acompanhamento de, pelo menos, dois anos de pós-operatório para avaliar o impacto desse procedimento cirúrgico na qualidade de vida dos pacientes. "Isto significa importante projeção internacional para o trabalho médico realizado em Barreiras"