Saúde

SINDISAÚDE PÁRA HOSPITAIS PRIVADOS POR DUAS HORAS NESTA QUARTA-FEIRA

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| 21/07/2009 às 16:40
A diretoria Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Rede Privada do Estado da Bahia (SindiSaúde) informa que a partir desta quarta-feira, dia 22, a categoria realiza paralisações de duas horas, das 6h às 8h, em unidades de saúde privada em Salvador.
 
Segundo o presidente da entidade, Raimundo Teixeira, "o objetivo das manifestações é forçar o patronato a negociar com seriedade e atender as nossas reivindicações nesta Campanha Salarial. Caso não seja apresentada uma proposta boa para os trabalhadores, no dia 4 de agosto vamos realizar uma ampla consulta à categoria para decidirmos o que fazer. Existe inclusive a possibilidade de uma greve geral no setor", disse.

Raimundo Teixeira destaca que "os sindicatos patronais propuseram um reajuste salarial abaixo da evolução de preços da cesta básica em Salvador. A proposta patronal é de 3% em maio, 3% em junho e 7% a partir julho enquanto reivindicamos o reajuste de 12,48% que repõe a inflação do período e assegura aumento real de salário. Ora, não podemos e não devemos abrir mão de conquistas trabalhistas. O setor de saúde privada está em expansão. Ele não enfrenta crise nenhuma".
 
O sindicalista informa que "só em Salvador, justamente o local onde a saúde privada é mais lucrativa e está no mesmo nível de qualquer centro qualificado do Brasil e do exterior estamos enfrentando tamanha intransigência. O SindiSaúde já fechou Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) superior à proposta em Salvador. Foi assim em toda as regiões de Juazeiro, Feira de Santana e diversas outras cidades".

"Se os empresários do setor de saúde privada em Salvador não derem uma resposta positiva após as diversas paralisações parciais de duas horas que faremos após o dia 22 de julho, sempre das 6h às 8h em locais variados; a partir do dia 4 de agosto, depois de ampla consulta e aprovação da categoria, vamos decidir que passo mais forte daremos para conquistar o que desejamos. Buscamos uma solução negociada, porém, não abrimos mão de nosso direito a melhores condições de vida e trabalho com salários dignos", finalizou Raimundo Teixeira.