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A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Rede Privada do Estado da Bahia (SindiSaúde) denuncia que o funcionário do Instituto Bahiano de Ortopedia e Traumatologia (Insbot), o eletricista José Batista dos Santos, morreu eletrocutado no dia 6, quarta-feira, na unidade situada no Barbalho, em razão de estar atuando sem os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários para a execução dos serviços de manutenção que realizava no telhado da clínica.
A direção do SindiSaúde deslocou dois diretores para acompanhar o caso, Silvânio Coelho e José Sales Rati, que após conversar com todos que estavam no local na hora do acidente fatal, puderam constatar que a ausência de segurança foi o fator fundamental para o falecimento do funcionário do Insbot.
Segundo Moacir Rigaud, membro da diretoria do SindiSaúde, o acidente deve ser atribuído ao pouco caso e ausência de compromisso do Insbot com a saúde e segurança de seus funcionários.
"Colocar um funcionário para fazer reparos na eletricidade sem o material de proteção adequado, como, por exemplo, botas e luvas, é no mínimo uma irresponsabilidade. A obrigação de fornecimento e exigência de uso de material de segurança no trabalho cabe ao empregador, no caso o Insbot. É preciso que a infelicidade que atingiu nosso colega José Batista dos Santos sirva de exemplo para todos os empresários. Só esperamos que a empresa não tente jogar a culpa sobre quem agora não pode se defender, o eletricista", disse.
O sindicalista declarou que "o SindiSaúde tomou todas as medidas necessárias para orientar os familiares e o Departamento Jurídico da entidade está acompanhando de perto todos os passos de investigação do caso tanto na 2ª Delegacia de Polícia (Lapinha) quanto no encaminhamentos dos laudos para a Justiça. A irresponsabilidade e o descomprimisso com a segurança e o bem estar dos trabalhadores não podem ficar impunes", finalizou Moacir Rigaud.