A proposta é levar higiene e saúde às crianças. De que forma? Combatendo anemias e verminoses, realizando exames e, principalmente, investindo na capacitação de professores e merendeiras das escolas públicas. A idéia é fazer da sala de aula espaço também para educação sanitária, levando orientações sobre saúde, alimentação e higiene para crianças, principais vítimas da infecção parasitária intestinal e dos efeitos da anemia.
Além da aposta na inserção de verduras e legumes na dieta infantil, com a plantação de hortas escolares, outro problema também foi lembrado: por meio do Programa Crianças Saudáveis, Futuro Saudável a água passou a ser tratada por purificação solar. A desinfecção solar da água (SODIS), desenvolvido pela OMS (organização mundial da saúde) é tema de treinamentos nas escolas e na comunidade.
Com a iniciativa, foi possível registrar que 90% das escolas providenciaram pelo menos dois tipos de verduras e legumes nos lanches diários. Houve ainda reformas e construção de cantinas e maior adequação dos banheiros. Também foi possível notar queda na manifestação de verminoses e protozooses e menor deficiência de ferro na alimentação das crianças. Outra boa notícia é o fortalecimento do embate contra doenças como anemia e infecção intestinal que, se não forem adequadamente tratatadas e diagnosticadas, podem trazer sérias complicaçações à saúde.