Em respeito aos leitores desse veículo, dirijo-me a V.Sa. para informar que a nota publicada ontem sob o título "Planserv volta a fazer nova festa de arromba com mesmo hospital" não tem fundamento.

É natural que eventualmente possam surgir discordâncias de ações da atual administração do Planserv, que tem feito um grande esforço no sentido de manter o plano financeiramente equilibrado e regularizar suas relações contratuais, por meio de editais públicos de credenciamento. Repudiamos, no entanto, de forma categórica as insinuações de favorecimento.

Quem conhece o funcionamento do Planserv sabe que a escolha do prestador de serviços é prerrogativa do beneficiário do plano, ou seja, o Planserv, que conta com uma rede de mais de 800 unidades de saúde, não indica determinada clínica ou hospital a seus usuários. Estes escolhem livremente entre aqueles que julgam mais adequados para a realização dos seus procedimentos.

Em razão disso, nenhum prestador de serviços do Planserv, por maior que seja, responde sozinho por mais de 10% das despesas do plano, conforme quadro a seguir, no qual os oito maiores hospitais estão relacionados:

PRESTADOR	FATURAMENTO (R$ MIL)
	2006	2007	2008 (ATÉ JULHO)
	MÉDIA MENSAL	MÉDIA MENSAL	MÉDIA MENSAL
HOSPITAL ESPANHOL	2.911	3.633	3.830
HOSPITAL PORTUGUÊS	2.329	2.671	3.078
HOSPITAL SANTA IZABEL	2.828	2.852	2.856
HOSPITAL AGENOR PAIVA	2.251	2.061	2.220
FUND BAHIANA DE CARDIOLOGIA	2.187	2.009	2.146
HOSPITAL DA CIDADE	2.037	2.238	2.095
HOSPITAL JAAR ANDRADE	1.366	1.422	1.708
HOSPITAL DA SAGRADA FAMÍLIA	1.276	1.216	1.404

Fonte: Top Saúde/Planserv

Evidentemente, pelo exposto, carece de fundamento a informação de que um prestador, seja quem for, responde por 60% das despesas do plano. Além disso, nunca o Planserv recebeu um fatura de R$ 9 milhões de um único hospital, muito menos referente a apenas 120 pacientes. Trata-se de uma fantasia, haja vista que mesmo em unidades de alta complexidade o custo médio dos atendimentos hospitalares não supera R$ 2,4 mil.

Equivocadas também são as alegações de déficit de mais de R$ 200 milhões em 2006 e duplicação da receita em 2008. Na verdade, a receita média mensal em 2008 foi 26% maior que em 2006, crescimento resultante da inflação no período e dos esforços de auditoria, que resultaram na regularização da contribuição de 10.200 servidores que recolhiam valores menores que aqueles devidos.

Por fim, ao contrário do informado na nota, o Planserv é hoje um plano sólido, financeiramente equilibrado, gerido com muita responsabilidade, razão pela qual apresenta superávit e melhora dia a dia os serviços que presta.

Antecipadamente agradecemos a atenção e a publicação destes esclarecimentos neste importante veículo de comunicação.

Assessoria de Comunicação/Planserv

COMENTÁRIO
DO
BAHIA JÁ

A nota posta pelo BahiaJá não duvida da capacidade financeira e solidez do Planserv.