É uma boa proposição
Seja na UFBa ou na UNEB, cursos de saúde como os de Farmácia e de Fisioterapia, quase que na totalidade, funcionam com professores visitantes. Representantes do CREFITO-Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Maíra Cerqueira de Oliveira, e da ATO - Associação de Terapia Ocupacional, Célia Azevedo, juntamente com a vereadora Aladilce Souza e a deputada federal Alice Portugal, ambas do PCdoB, estão empenhadas em viabilizar o curso de Terapia Ocupacional (TO) nas duas universidades.
Em todo o estado existem menos de 400 profissionais de TO registrados e há uma demanda imensa a preencher. Segundo a vereadora Aladilce Souza, serviços importantes, como os de saúde mental e saúde do trabalhador, têm funcionado com a carência deste profissional.
Na Bahia, a única instituição de ensino voltada para esta área, a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, particular, forma, por ano, no máximo, 30 terapeutas ocupacionais.
O governador Jaques Wagner e os secretários da Saúde, Jorge Solla, e da Educação, Adeum Sauer, serão provocados a partir da próxima segunda-feira a se posicionarem sobre a viabilidade da implantação do curso de TO, e a propósito da contratação de mais professores para o curso de Farmácia.
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PROCESSO
Durante reunião na UNEB, no último dia 28 de abril, o reitor Lourisvaldo Valentin se mostrou favorável a agilizar o processo para a implantação do curso. Ele argumentou, inclusive, que espaço fisico, como salas de aula e laboratório, não seria problema, pois podem ser utilizados os mesmos do curso de Fisioterapia.
Para Valentin, "o problema é a falta de professores" para a especialidade. Do encontro na UNEB participaram, ainda, o professor Jurandir, coordenador dos Cursos de Saúde, a professora Marta, coordenadora do Departamento de Contrataçao de Professores, ambos da UNEB, a vereadora Aladilce Souza, a deputada federal Alice Portugal, ambas do PCdoB, representantes do CREFITO-Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, da ATO - Associação de Terapia Ocupacional, do Diretório Acadêmico do curso de Fisioterapia, Layse Tatiane, além de professores dos cursos de Fisioterapia e de Farmácia, que também solicitaram apoio das parlamentares no sentido de solucionar a carência de professores neste curso.