São dois pesos e duas medidas que estão sendo adotados pelo governo
Recentemente, o governador Jaques Wagner (PT deu declarações interessantes sobre cooperativismo e privatizações.
No primeiro caso, durante evento do Ministério Público sobre reciclagem e o problema dos lixões no interior, a grave questão da coleta e armazenagem dos resíduos sólidos, confidenciou que era favorável ao sistema cooperado para ampliar o que já existe funcionando e muito bem.
No Programa Balanço Geral, antes de embarcar para a China, confessou ser favorável a privatização das estradas federais com a adoção dos sistemas de pedágios. E até falou da BR-324, ligação Salvador/Feira de Santana, um dos alvos do governo.
E mais: em Barcelona, no meeting imobiliário sinalizou a privatizações dos Centros de Convenções do Esado.
Por que, então, a Secretaria de Saúde do Estado insiste na sua política estatizante, reduzindo drasticamente sua participação no sistema cooperativista, e a Coopamed foi um exemplo dessa debacle, e mais recentemente a Coopanest (dos anestesiologistas), e ainda insiste em retomar os hospitais que estavam com a iniciativa privada e funcionando bem?
O governo, portanto, adota dois pesos e duas medidas: o governador defende a privatização de alguns segmentos e quer reforçar o cooperativismo em outros, enquanto numa área vital para o Estado, acontece exatamente o contrário.
Estaria a SESAB na contra-mão da história? É provável que sim. Pelos resultados que tem obtido até agora, os sinais apontam nessa direção.
Ademais, a SESAB já anunciou que vai voltar a fabricar remédicos através da Bahiafarma. Tudo para não dar certo, no futuro.