Saúde

SAÚDE ALERTA SOBRE SURTO DE RUBÉOLA EM SALVADOR NO BAIRRO DE ITAPAGIPE

As informações são da Secretaria de Saúde do Estado
| 22/10/2007 às 16:47

  A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, está alertando a população de Salvador para a ocorrência de um surto de rubéola ocorrido entre os funcionários de um supermercado, localizado em Itapagipe. Foram notificados naquele local sete casos suspeitos, sendo que dois já estão confirmados.


 Segundo explica a coordenadora do programa de Imunização da Sesab, Fátima Guirra, já vem ocorrendo surtos da doença no país, com destaque para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. "O estado e o município de Salvador estão em alerta máximo para conter o surto e prevenir a ocorrência de novos casos", afirmou Guirra.


 Este ano, até o dia 13, foram notificados 2.008 casos suspeitos de rubéola no estado, sendo 30 confirmados. Desses, 25 aconteceram em Salvador, dois em Lauro de Freitas, dois em Feira de Santana e um em Vitória da Conquista. A distribuição dos casos confirmados, por sexo e por faixa etária, mostra que a maior ocorrência de casos está entre homens (80%) e na faixa etária dos 20 aos 29 anos (68,4%).


  TENDÊNCIA 
  CRESCENTE

 "De acordo com a distribuição cronológica semanal da rubéola na Bahia, este ano, observou-se que a partir da 34ª semana epidemiológica a ocorrência de casos supera a incidência média esperada e vem mantendo uma tendência crescente", disse a coordenadora.


 Para a contenção e prevenção de surtos de rubéola no estado, a Vigilância Epidemiológica está adotando uma série de providências. A notificação imediata dos casos suspeitos e investigação até 48 horas e a intensificação das ações de vacinação de rotina, reforçando o acesso ao grupo masculino até 39 anos está entre as medidas já adotadas.

 Além disso, estão sendo intensificadas as ações de bloqueio bacinal frente aos casos suspeitos de sarampo e rubéola em até 72 horas da notificação.


 Também estão sendo intensificadas as ações de busca ativa nas unidades de saúde da rede pública e privada; nas áreas de abrangência dos casos suspeitos/confirmados para identificação de contatos, casos secundários e gestantes com suspeita de rubéola nas áreas de risco, com baixa cobertura vacinal, áreas de fronteira, silenciosas e turísticas, para identificação de casos suspeitos e bolsões de suscetíveis para vacinação.