Saúde

NOVAS TECNOLOGIAS PARA O TRATAMENTO EM PORTADORES DE CATARATAS

Veja o que fazer com portadores de cataratas
| 05/10/2007 às 19:43
  De acordo com pesquisa realizada recentemente, do ano de 2001 para 2006 a população brasileira cresceu 10,5%, sendo que apenas o público da terceira idade, nesse mesmo período, cresceu 20,5%. Isso significa que se a faixa etária da melhor idade continuar crescendo nesse ritmo, a previsão é que até o final deste ano ela represente quase 10% da população.

  E o acréscimo de pessoas nessa faixa etária tem preocupado especialistas, como o oftalmologista José Martins Leitão Guerra Filho, que explica que a incidência de pacientes com catarata, glaucoma e o envelhecimento do próprio olho também aumentará, já que essas doenças atingem, em geral, pessoas acima dos 50 anos.

  Para Leitão Guerra Filho, diretor médico da Oftalmoclin, em Salvador, a grande preocupação da catarata é porque muitas pessoas que desenvolvem a doença são saudáveis, e a patologia não apresenta alterações nas estruturas internas dos olhos.
 
  Os portadores da catarata, que é o turvamento progressivo do cristalino interferindo na absorção da luz que chega à retina, passam a sofrer com diminuição da visão. No início, a mudança no grau dos óculos pode até ajudar, mas com avanço da doença a visão diminui progressivamente.

   "Apesar da severidade da doença, que é a maior causa de cegueira reversível, a catarata tem cura através de tratamento cirúrgico, caso o uso de óculos não melhore a visão de modo satisfatório", explica o especialista.
 
  "Hoje contamos com aparelhagem de alta tecnologia, como é o caso do facoemulsificador Infiniti, que utilizamos na Oftalmoclin, auxiliando em muito a recuperação da função visual, pelo baixo trauma que ele ocasiona ao olho durante o evento cirúrgico.
 
  Este é um equipamento de última geração que destrói o cristalino no próprio local, ocasionando assim, pelo mínimo trauma, uma recuperação mais rápida. Entre os benefícios, o paciente tem alta hospitalar imediata, um pós-operatório mais tranqüilo e o curativo, utilizado como medida de segurança, tirado após 12 a 18 horas da cirurgia, fazendo com que o sucesso cirúrgico seja normalmente quase imediato", afirma o médico.
 
  Ainda de acordo com José Leitão Guerra, em muitos casos, a cirurgia, através de exames pré-operatórios seguros, consegue corrigir a miopia e hipermetropia na quase totalidade, além disso, o astigmatismo, mesmo ainda sendo um desafio, já é quase domado por cortes programados na córnea por especialistas em cirurgia refrativa, facilitando em muito a vida das pessoas.
 
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