Na próxima quinta-feira, 27, a Câmara de Vereadores de Salvador vai realizar uma sessão especial comemorativa ao Dia Nacional do Doador de Órgãos, às 9 horas, no Plenário Cosme de Farias. Autora do requerimento para a realização do evento, a vereadora Eron Vasconcelos (DEM) afirma que as estatísticas justificam completamente a sessão especial.

   "Cerca de 2,6 mil baianos precisam de um rim. Dados da Secretária Estadual de Saúde (Sesab) mostram que outros 250 pacientes precisam de transplante de fígado, e 130 aguardam pelo transplante de medula óssea", diz Tia Eron, acrescentando outros dados.

   Em 2007, foram realizados 169 transplantes de órgãos na Bahia, segundo dados da Sesab. Do total, foram 100 transplantes de córnea, 43 de rins, 16 de fígado e 10 de medula óssea.

   SALVAR VIDAS
 
  Salvar vidas é o objetivo principal da doação de órgãos. Mas, um transplante também pode ajudar na reabilitação física e social dos pacientes, reintegrando-os à família e ao trabalho com melhor qualidade de vida. Segundo informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), ao longo dos últimos 20 anos, rins e córneas - camada transparente à frente dos olhos - são os órgãos transplantados com mais freqüência.

  De acordo com informações da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar autorização por escrito. Basta comunicar aos familiares o desejo da doação que só acontece após assinado o termo de autorização por parentes de primeiro ou segundo grau.

  Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Ministério Público. "Existe uma fila única para cada órgão. A fila para córnea é regional; já fígado, pâncreas e rim é estadual. Mas em todos os transplantes existe a prioridade para pacientes em situações de urgências", afirma a vereadora Eron Vasconcelos, a Tia Eron (DEM).